Festival Arte como Respiro – Edição Audiovisual estreia no site do Itaú Cultural

De 16 a 30 de novembro, o Itaú Cultural estreia em seu site a programação do Festival Arte como Respiro – Edição de Audiovisual, reunindo o primeiro recorte dos projetos contemplados neste segmento dentro da série de editais de emergência realizada pela instituição para apoiar artistas impactados pela suspensão social no contexto da pandemia do Covid-19. Os projetos selecionados a partir do tema "Descobertas e/ou Redescobertas" podem ser acompanhados em duas mostras online. A primeira delas exibe 93 curtas-metragens, entre documentários, ficções e filmes experimentais, realizados com diferentes técnicas e linguagens, vindos de Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espirito Santo, Goiás, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo. A segunda, com os demais projetos contemplados no edital, está prevista para entrar no site da instituição na primeira quinzena de dezembro.

O primeiro momento do Festival Arte como Respiro – Edição de Audiovisual começa no dia 16 de novembro, segunda-feira, quando é aberta uma temporada de 15 dias para o público conhecer 93 filmes selecionados, divididos por oito programas: "Afetividades", "Olhares para Dentro", "Cotidianos", "Reminiscências", "Olhares Artísticos", "Cada Tempo, Sua História", "Raízes e Migrações" e "Lutas Diárias, Lutas de Sempre".

Com 11 curtas-metragens, o programa "Afetividades" traz histórias que falam de amor. Na tela, o sentimento é expressado através de amizades separadas por um muro ou um oceano, na relação entre pais e filhos, na adoção de um animal ou em relacionamentos amorosos, sejam eles ao vivo ou mediados pela tecnologia. Um dos curtas dessa seleção é "O Outro Lado" (PR), de Pollyanna Corrêa. Nos 14 filmes selecionados para compor "Olhares para Dentro" (parte 1), a solidão, acentuada nos últimos tempos, abre os olhos para enxergar o que parecia ser sem importância. É o caso do enredo de "Aqui Dentro" (RJ), de Cristina Lago e Dani Cavanellas.

A descoberta ou a redescoberta das percepções sobre a passagem do tempo conduzem os oito filmes que podem ser assistidos no programa "Cotidianos". Na tela, elas podem ser vistas em um botão que desabrocha em flor, na luz do sol que varia ao longo do dia, nas novas rotinas exigidas pelo isolamento, ou no simples ato de respirar. Um dos filmes da seleção é "Depois que Acordo" (SP), de Tati Boudakian. O programa "Reminiscências" (parte 1) tem 11 curtas-metragens que abordam perdas, ausências e saudades. Memórias que são relembradas, transmitidas por relatos ou por objetos e reminiscências de cheiros, sabores, visões e sons. Um dos destaques da seleção é "Jandira" (RO), de Raíssa Dourado.

"Olhares Artísticos", por sua vez, é uma seleção de 11 filmes com histórias que abordam diferentes formas de experimentar o mundo por meio das diferentes áreas de expressão artística. Entre eles, está "A Ilha Mágica" (AL), de Rafhael Barbosa. Já no programa "Cada Tempo, Sua História", o público acompanha nove vídeos que levantam uma questão: o quanto a visão das crianças para o cotidiano, para o passado ou para o futuro, ou para si mesmas, é comum ou diferente dos olhares dos idosos? Uma das produções em destaque é "Pietro Vive!" (RJ, foto), de Hsu Chien Hsin.

Uma seleção de 12 produções sobre diferentes relações com a terra, com a importância de criar raízes para se consolidar um lugar no mundo ou de se deslocar para criar novas raízes em outros territórios – por desejo ou necessidade –, integra o programa "Raízes e Migrações". Esse programa é totalmente acessível em libras e traz, entre os títulos, "YWY YZA'R – Os Donos da Terra" (RJ), de Mariana Villas-Bôas e Zahy Guajajara. Em "Lutas Diárias, Lutas de Sempre", último programa da mostra, 14 curtas-metragens trazem olhares para a batalha contra o racismo estrutural, o preconceito, o machismo e o patriarcado. As histórias navegam pela igualdade de gênero, pela liberdade, por direitos básicos, por condições adequadas e igualitárias de vida, trabalho, educação, saúde física e mental. Uma das produções dessa seleção é "Cura" (PA), de Matheus Almeida do Nascimento.

Segundo bloco

Depois dessa temporada de estreia, o Festival Arte Como Respiro – Edição Audiovisual retorna em dezembro, para sua segunda e última mostra de filmes online. Nessa programação, outros projetos selecionados no edital de emergência integram os programas a partir de novos recortes: "Olhares para Dentro" (parte 2), "Janelas", "Reminiscências" (parte 2), "Corpo Político, Corpo Presente", "Universos Oníricos, Poesias Concretas", "Saberes Sagrados", "Femininas e Plurais" e "Uma Pitada de Humor".

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