O World Circular Economic Forum + Climate está entre os mais importantes eventos do mundo sobre a Economia Circular, que reverte o modelo econômico linear (exploração, produção, consumo e descarte) que a cada dia coloca em risco o futuro da vida em nosso planeta. Apoiado pelo governo holandês, ele será realizado de forma virtual entre os dias 15 e 16 de abril, quinta e sexta-feira.
O Brasil estará presente com o documentário "Um Presente à Prova de Futuro", que será tema de um painel. "Ficamos muito felizes com esse reconhecimento e pelo convite recebido da organização do WCEF", diz Sylvio Rocha, produtor do documentário gravado no Brasil e na Holanda. Em destaque, estará a discussão sobre o impacto que documentários sobre o tema podem gerar para uma futuro mais sustentável. Rocha terá a companhia de Beatriz Luz, curadora técnica do filme, e de Guido Braam, Ceo Powered by Meaning Group.
Filmado no Brasil e na Holanda, "Um Presente à Prova de Futuro" discute o atual modelo econômico linear (exploração, produção, consumo e descarte), que cada vez mais coloca em risco o futuro da vida em nosso planeta. Como alternativa, ele investiga os princípios da chamada Economia Circular, idealizada na Holanda, e que já é diretriz econômica e Lei na Europa. Para a Economia Circular, lixo é um "erro de design" – algo criado pelo homem e que não existe na natureza. Por isso, a Economia Circular acredita que é preciso reavaliar o processo produtivo, rever valores e relações e redesenhar produtos e serviços. A ideia é diminuir, cada vez mais, a quantidade de resíduos que produzimos e transformar tudo isso num negócio lucrativo.
Mais do que um filme-tese sobre o assunto, o documentário "Um Presente à Prova de Futuro" parte numa investigação criativa, bem humorada e profunda sobre o destino do planeta, enquanto os níveis de consumo e descarte continuam aumentando ano a ano. Narrado por Lenine, o filme acompanha uma família holandesa em seu cotidiano para entender como essas ideias inovadoras já fazem parte da vida das pessoas. Visita fábricas, designers, empreendedores e observa como novos processos estão revolucionando os costumes em muitos lugares. No final, não basta apenas mudar uma cadeia produtiva ou modelo econômico, mas, indo além, permitir que cada indivíduo possa transformar sua maneira de pensar e ver o mundo. A direção do filme é de Eduardo Rajabally.
