Software Mapas Culturais, do Instituto TIM, passa a ser adotado pelo Ministério da Cultura

O Ministério da Cultura e o Instituto TIM assinaram, nesta terça-feira, 15, um acordo de cooperação técnica para a adoção da solução Mapas Culturais. A ferramenta – um software livre desenvolvido pelo Instituto – permite o mapeamento colaborativo de ações, agentes, projetos e espaços culturais e poderá aprimorar de forma significativa a gestão da cultura no Brasil. A iniciativa fornece ao poder público e ao cidadão uma radiografia das iniciativas culturais de estados e municípios em todo o País.

A solução foi adotada pelo Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais (SNIIC), cadastro que todos os municípios e estados precisam fazer para implantar um sistema de cultura e, com isso, integrar o Plano Nacional de Cultura. Ao implementar Mapas Culturais, os municípios e estados poderão se integrar automaticamente ao SNIIC. O Ministério da Cultura dará suporte, por meio da Coordenação Geral de Monitoramento de Informações Culturais, às secretarias que desejarem adotar a plataforma em suas regiões. Com apoio do Instituto TIM, será oferecida formação à distância para as equipes técnicas.

O sistema Mapas Culturais foi criado pelo Instituto TIM em parceria com a Secretaria de Cultura do Município de São Paulo, o primeiro a adotar a plataforma. Atualmente, a ferramenta também está em operação nos estados do Ceará, Rio Grande do Sul e Tocantins , e nos municípios de Sobral (CE), Blumenau (SC), João Pessoa (PB), São José dos Campos (SP) e Santo André (SP).

Mapas Culturais é um software livre com sistema de georreferenciamento que pode ser adotado gratuitamente por qualquer cidade ou estado. A plataforma é colaborativa e pode ser alimentada tanto pelo poder público – com a inclusão de informações sobre equipamentos culturais, programações oficiais, editais, entre outros dados – quanto pela população em geral, que se cadastra como agente de cultura (individual ou coletivo) e pode divulgar suas próprias programações. O conteúdo pode ser desdobrado em aplicativos para smartphones e portais, facilitando ainda mais a interação com toda a sociedade.

Segundo o Instituto TIM, o sistema possibilita um melhor planejamento das ações dos gestores públicos culturais, o monitoramento e avaliação mais precisos das políticas públicas e o fortalecimento de processos de articulação local e territorialização das ações. Também fortalece o acesso à informação pública, agregando e divulgando dados de agentes, espaços, eventos e projetos culturais e ampliando a possibilidade de troca de informações.

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