A Bahaez chega ao mercado audiovisual com uma missão clara: ampliar a representatividade LGBTQIAPN+ nas telas brasileiras. Em sua estreia, a empresa anuncia a adaptação de duas obras de destaque da literatura queer contemporânea: "Liz Flores É Uma Farsa", da escritora Vic Mendes, e "Apenas Para Garotas", de Leo Gumz. Para além das adaptações literárias, a Bahaez também prepara uma série LGBTQIAPN+ inédita criada por Luíza Fazio, roteirista de séries de sucessos como "Sintonia", "Amor da Minha Vida" e "De Volta aos 15".
A produtora marca presença na 34ª edição do Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro, apresentando o curta-metragem "Mania", protagonizado por Clarissa Müller e Sharon Cho, com roteiro e direção de Malu Alves. O curta, que já recebeu o prêmio de Melhor Filme de Romance no Los Angeles Movie and Music Video Awards, ganhará exibição nacional nesta quinta, 25, às 21h, no Estação NET Botafogo. Já no campo dos longas-metragens, dois estarão em fase de captação, ambos com cartas de intenção assinadas por talentos como Giovanna Grigio, Gabi Lisboa, Faiska, Pedro Goffman e Sharon Cho.
A produtora é comandada pelos sócios Alice Chiappetta e Henrique Osse, que compartilham a origem do projeto. "A ideia da Bahaez já estava presente nas nossas conversas há um bom tempo. Mas antes de anunciá-la ao público, queríamos ter projetos concretos para apresentar. Esse continua sendo nosso principal objetivo e também o nosso maior desafio: transformar ideias em obras reais, com impacto e representatividade", explica Osse.
Chiappetta complementa: "Mesmo estando só no começo, já conseguimos entregar dez campanhas publicitárias alinhadas com os nossos ideais. Agora, estamos focados em desenvolver nossas obras de ficção – e, com muitos parceiros engajados, seguiremos na captação de recursos para colocá-las no ar já em 2026".
Com uma trajetória sólida no audiovisual, a dupla também relembra o caminho até aqui. "Ao longo de três anos e meio, trabalhamos juntos em projetos de conteúdo e entretenimento para grandes players como Netflix, Disney+, Amazon, Globoplay, além de marcas como Adidas, Coca-Cola e Samsung. Sentimos que era hora de alinhar nossa carreira com o nosso propósito: incentivar produções com diversidade e sentimento de pertencimento nas telas brasileiras", afirma Chiappetta. "A Bahaez surge como uma formalização de tudo que já vínhamos construindo – e, para além de empresa, é um sonho, um sonho de viver de cinema, um sonho de viver de cinema queer brasileiro", finaliza.
