A Claro publicou na noite desta terça-feira, 16, o seu balanço referente aos resultados do segundo trimestre de 2024. No período, a unidade brasileira da empresa registrou crescimento de 6,7% na receita líquida, totalizando R$ 12,1 bilhões.
No acumulado do semestre, o avanço foi um pouco menor (+6,1%), para uma receita líquida de R$ 23,8 bilhões.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) registrou alta de 11,2%, a R$ 5,3 bilhões no segundo trimestre. Já na janela de seis meses, o indicador cresceu 10,7%, para R$ 10,5 bilhões.
Nos três meses encerrados em junho, a margem Ebitda subiu 1,8 ponto percentual, de 42,3% para 44,1%.
Residências
Na parte de serviços residenciais, a subsidiária da América Móvil no País apurou 62 mil adições líquidas na banda larga fixa, chegando ao 7º trimestre consecutivo de crescimento e 20,4% de participação de mercado.
Na banda de altíssima velocidade (a partir de 500 Mbps), a tele destacou manter a liderança, com um share de 28,1% e adição de 2,2 milhões de usuários em 2024.
Atualmente, considerando todas as tecnologias, a tele reportou presença em 512 municípios e 41,8 milhões de HPs (casas passadas). "A base de clientes com a oferta convergente da Claro, que combina serviços residenciais e móveis, cresceu 7% em relação ao ano anterior, e segue sendo prioridade da companhia para fidelização da base e aceleração do crescimento da receita", diz a empresa.
Com a estratégia de entregar um portfólio mais completo de conteúdo, a participação em TV por assinatura fechou em 43,2%. A sua plataforma de vídeo On Demand registou mais de 170 milhões de streamings e 95 mil títulos no segundo trimestre.
Móvel
No documento, a companhia ressalta ter alcançado, em maio, a marca de 10,4 milhões de usuários no 5G, o que representa um share de 37,2% e a posiciona como a líder na tecnologia no País, segundo dados da Anatel.
Nos serviços móveis, a receita líquida da Claro ficou em R$ 6,45 bilhões, um incremento maior do que o resultado consolidado de toda a operação (+9,1%). De acordo com a companhia, isso é resultado da liderança na portabilidade, aumento da base no pós-pago e incremento do ARPU (a receita média por usuário).
Com 600 mil linhas portadas nos últimos 12 meses, a operadora chegou a 88,3 milhões de clientes móveis no período. Em termos de participação de mercado, houve avanço de 0,77 p.p. em maio.
Ao todo, a tele fechou o trimestre com 52,9 milhões de linhas no pós-pago (+9,1% na comparação anual), com a adição de 4,4 milhões de clientes no período de 12 meses. Hoje, os consumidores do pós representam 60% da base atual.
Por sua vez, o pré-pago somou 35,4 milhões de consumidores (+1,24 ponto percentual em 12 meses). Neste sentido, a companhia destaca a inserção nos canais digitais e a participação de 84% desses usuários em planos mensais.
Mercado Corporativo
Por sua vez, a Embratel teve um ritmo "consistente" de crescimento na comparação anual. Os destaques foram as plataformas de TI e mobilidade, impulsionadas por cloud (+152,5%), segurança (+27,1%), pós-pago (+20,2%) e M2M/IoT (+4,7%).