A&E apresenta o documentário "Esperança na Fronteira"

O A&E anuncia a sua primeira produção original de 2022, "Esperança na Fronteira", documentário que narra a travessia de milhares de imigrantes haitianos em busca de uma vida melhor fora de seu país. A estreia no Brasil está marcada para o dia 23 de fevereiro, às 21h50. 

Em sua passagem pelo México, os imigrantes haitianos compartilham suas histórias. Por meio de suas vozes, se desenham suas travessias por diferentes países, o pesadelo de atravessar a floresta da região de Darien (entre a Colômbia e o Panamá), as caravanas e a sombra da deportação. Diante de um futuro incerto, a esperança de uma vida melhor os encoraja a cruzar a fronteira para os Estados Unidos.

"É um lançamento muito importante para nós. O documentário resgata a trajetória e a vida de três haitianos imigrantes, que atravessam as fronteiras com a esperança de uma vida melhor. Optamos por apresentar os relatos em primeira pessoa, mostrando esses três pontos de vista, para que as pessoas saibam o que está acontecendo. É uma luta difícil e faz parte da estratégia do canal abordar esses temas relevantes, como a questão da imigração e os direitos humanitários", disse Eddy Ruiz, presidente e gerente geral da A+E Networks America Latina, em coletiva de imprensa. 

"Estamos comprometidos com as novas narrativas e acreditamos que falar sobre os problemas sociais possa abrir debates. Tivemos uma oportunidade única de entrar na intimidade dessas pessoas. Foi um trabalho de campo humano e elas confiaram muito em nós para abrir momentos íntimos e difíceis de suas vidas", completou Carlos Pérez Osorio, diretor criativo do documentário. 

Filmado em Tapachula, Chiapas, cidade fronteiriça ao sul do México, e em Tijuana, Baixa Califórnia, localizada ao norte do México, o documentário de uma hora de duração conta com a direção criativa do produtor, diretor e fotógrafo Carlos Perez Osorio ("Las tres muertes de Marisela Escobedo"; "Septiembre: Relatos de un Sismo", "Las crónicas del Taco") e direção de Guinduri Arroyo. Esta grande produção original do A&E foi gravada e editada em tempo recorde, durante os meses de outubro e novembro de 2021, resultando em um documentário atual sobre a situação dos imigrantes haitianos. A narração é do ator Julio Bracho e a produção da Cromatica.

"É um projeto de investigação jornalística. O A+E vai com suas câmeras para contar as histórias onde elas acontecem. São três histórias únicas e estamos muito gratos por poder contá-las. É parte de um pilar importante para nós. Durante todo o ano vamos exibir conteúdos especiais produzidos pela América Latina ou Estados Unidos", adiantou Carmen Larios, Sênior VP de conteúdo A&E Latin America, também durante a coletiva de imprensa. 

Assista ao teaser:

Contexto 

Em 2016, cerca de 3.400 haitianos chegaram à cidade fronteiriça de Tijuana, no México. Mais da metade regularizou sua situação para poder trabalhar e fazer suas vidas lá. Em setembro de 2021, estima-se que mais de 30 mil imigrantes cruzaram a cidade de Del Rio, no Texas. Milhares foram repatriados para o Haiti.

A imigração haitiana é composta, em sua maioria, por famílias que saíram do Haiti depois do terremoto devastador de 7.3 graus em Porto Príncipe, em 12 de janeiro de 2010, que deixou cerca de 200 mil mortos e mais de 300 mil feridos. Depois de anos vivendo no Chile e no Brasil, com a chegada de Biden, a imigração massiva para os Estados Unidos se acelerou, sendo o México a última parte da travessia. Após cruzar o território mexicano, os imigrantes enfrentam uma dura realidade na fronteira norte. Sem documentos que regularizem sua situação imigratória, não podem ter empregos formais e, às vezes, não conseguem sacar o dinheiro que seus parentes mandam dos Estados Unidos. A sobrevivência nas fronteiras do México não é simples.

A partir de uma investigação com especialistas e coordenadores de albergues para imigrantes localizados nas fronteiras sul e norte do México, o A&E selecionou três histórias que representam o fenómeno da imigração haitiana no México: as de Ismaye, de 15 anos; Dudu, 42; e Marcelin, 50. 

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