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73,9% dos brasileiros afirmam ter o hábito de jogar jogos digitais

(Foto: Freepik)

Já está no ar a 11ª edição da PGB – Pesquisa Game Brasil, que traz informações sobre o comportamento e os hábitos de consumo dos gamers brasileiros. A pesquisa existe desde 2013 e é desenvolvida pelo Sioux Group e Go Gamers, em parceria com a Blend New Research e a ESPM. O estudo conta com questionários proprietários, com uma ampla cobertura e tópicos que envolvem o público gamer e todo o seu ecossistema, tanto no Brasil quanto na América Latina, em países-chaves como Argentina, Chile, Colômbia, México e Peru.

O principal objetivo de cada edição é mapear e entender o perfil dos jogadores e tudo que faz parte da sua experiência de consumo. Em 2024, o desafio será identificar esses diversos perfis e os comportamentos de consumo que criam oportunidades não só para a indústria de games, mas também para marcas e setores que buscam impactar e se engajar com os fãs de jogos digitais. Seguindo a mesma metodologia dos anos anteriores, a PGB teve a participação de 13.360 pessoas, entrevistadas no Brasil em 26 estados e no Distrito Federal. As entrevistas foram realizadas de 21 de dezembro de 2023 a 17 de janeiro de 2024.

Perfil geral 

A Pesquisa Game Brasil mapeou quem são os jogadores e jogadoras de jogos digitais, analisando os diversos perfis e suas particularidades, qual a classe social a que pertencem os gamers, bem como sua faixa etária, raça e cor, nível de escolaridade, renda e relação familiar, e quais os principais comportamentos de consumo que complementam a experiência em seus jogos favoritos.

Nesta edição, 73,9% dos brasileiros afirmaram ter o hábito de jogar jogos digitais – um crescimento de 3,8 pontos percentuais em comparação com o ano passado. As mulheres tiveram um crescimento como consumidoras de jogos digitais, voltando a ser a maioria no perfil geral (50,9%). As principais faixas etárias de consumo são de adultos, que vão dos 20 aos 29 anos e também acima dos 30 anos. Essas concentrações variam de acordo com as plataformas, sendo o computador com maior presença de jovens, e console e smartphone com um perfil mais adulto. A maioria está na faixa de 35 a 39 anos, com 16,9%, seguido de perto pela faixa de 30 a 34, com 16,2%. Em relação à cor e raça, 44,6% dos respondentes se declaram brancos, 41,2% pardos e 11,2% pretos. A maior parte – 42,1% – é pai/mãe e mora com os filhos.

Nos últimos anos, houve uma maior penetração do hábito de jogar entre as classes B2, C1 e C2, que continuam crescendo e representando 64,8%, e marcando presença no smartphone. A escolaridade dos jogadores é bem concentrada em pessoas com ensino médio completo e ensino superior completo, representando 71,3% dos entrevistados.

A cada ano, os jogos digitais seguem ganhando relevância como uma das principais plataformas de entretenimento dos brasileiros. Em 2020, esse percentual era de 57,1% e, em 2024, 85,4% os consideram uma das suas principais formas de entretenimento. Para 79,5%, é a principal forma de entretenimento de forma isolada. Em relação ao meio de jogar, os homens preferem computador (66,9%) e as mulheres, o smartphone (61%).

Profissões no mercado de games 

Diante da afirmação “acredito que o setor de games brasileiro oferece boas oportunidades para trabalho e carreira”, 27,7% dos respondentes concordam totalmente e 24,7% concordam parcialmente. A maioria (63,4%) acredita que as principais oportunidades estejam na área de publicação ou marketing em jogos digitais. Para 60,4%, em produção e gestão de projetos em jogos digitais. Para 60,3%, em áudio, música ou sound design em jogos digitais. E para 60%, em efeitos visuais (VFX) em jogos digitais.

Em relação a oportunidades específicas em eSports, para 62,9%, as áreas mais promissoras são tecnologia da informação em eSports; para 61,4%, marketing em eSports, capacitando equipes e distribuindo conteúdos, por exemplo; para 60,3%, jogador profissional de eSports e, para 60%, criação e streaming de conteúdo em eSports.

De maneira geral, as IAs são muito conhecidas e presentes no cotidiano dos jogadores de jogos digitais, principalmente em sistemas de navegação como mapas, chatbots e assistentes virtuais – 85,5% sabem o que é inteligência artificial e 68,6% já usaram alguma ferramenta.

Comportamento 

O universo dos jogos eletrônicos é vasto e diversificado, abrangendo uma ampla gama de gêneros, plataformas e comunidades. Medir o nível de engajamento dos jogadores brasileiros nesse cenário é essencial para compreender a extensão de sua participação. Por isso, a PGB 2024 explorou não apenas o interesse intrínseco pelas tecnologias que impulsionam a indústria de jogos, mas também a voracidade com que os jogadores buscam as últimas notícias e novidades desse universo em constante transformação. Além disso, investigou a dinâmica social entre os jogadores, examinando suas interações dentro e fora dos jogos, e avaliou a percepção de investimento de tempo dedicado a essa forma de entretenimento.

Falando sobre o nível de engajamento em relação ao universo gamer, destacam-se alguns dados: 70,2% joga videogame desde criança, 62,3% costuma aguardar ofertas para comprar jogos, 77% gosta de jogos que desafiem suas habilidades e 66,8% gosta de ter as plataformas de última geração. Aliás, dentre os meios de consumo, o smartphone segue sendo uma das principais plataformas dos brasileiros (48,8%), seguido pelo videogame/console (21,7%) e o computador (14,8%). A imensa maioria – 93,8% – joga em casa e 38,1% joga todos os dias, enquanto 25,7% joga entre três e seis dias da semana. Para além de jogar, esse público também gosta de assistir a conteúdos sobre jogos digitais, e 81,9% acompanham esse tipo de conteúdo pelo Youtube.

Plataformas 

Os jogadores de smartphone são em maioria mulheres (61%), 66% se consideram “casual gamers”, 31,3% têm entre 30 e 39 anos, 61,6% acham que o consumo de bateria é algo importante na hora de decidir qual jogo baixar, 77% usam o sistema operacional Android e 44,3% possuem celulares da marca Samsung.  

Já os jogadores de console são em maioria homens (61,6%), 60,3% se consideram “hardcore gamers”, 40,6% têm entre 30 e 39 anos, 44,4% compram jogos diretamente nas lojas online das plataformas, 46,6% usam seu console de videogame apenas para jogar e 30,4% consideram que a qualidade da imagem é melhor nesta plataforma.

Por fim, os jogadores de computador também são em maioria homens (66,9%), 70,5% se consideram “hardcore gamers”, 36,3% têm entre 20 e 29 anos, 24,3% possuem notebooks da marca Samsung, 28,3% baixam seus jogos por plataformas de distribuição (Steam, Epic) e 36,2% acham que as melhores experiências de jogos vêm de desktops personalizados.

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