Quem são os interessados nos editais de cabo

PAY-TV Real Time News fez um levantamento das empresas que, segundo as especulações do mercado, devem participar das licitações de cabo e MMDS. Na Região Sul do país a Net Sul (RBS), TVA Sul e a Adelphia (que tem concessão em Pelotas e Rio Grande, no Rio Grande do Sul) são as mais conhecidas. A Inepar, juntamente com a Mastec (empresa de engenharia), e o grupo Amauri (que controla a Transcabo) também são fortes concorrentes da região. A novidade fica por conta da empresa TV Mundo, que controlava operações no Uruguai, vendeu suas participações e pretende entrar no mercado Brasileiro, e da Sercomtel, operadora de telefonia de Londrina que não quer ficar fora deste mercado. No interior de São Paulo as empresas mais citadas são a Unicabo (já opera em várias cidades), TVA, ImageTV (empresa de TV por assinatura do grupo Algar), Sobratel (empresa construtora de rede), grupo Thaty (que controla a TV Thaty em Ribeirão Preto), Canbrás e Multicanal. É um mercado onde se aposta em valores mais elevados para as outorgas, o que poderia afastar grupos menores. A Ceterp, que estava conversando com o grupo Suzano, parece ter adiado seus planos, pelo que se comenta. No Rio de Janeiro comenta-se a possibilidade de volta do empresário Paulo César Ferreira (que já foi sócio em uma operação na cidade do Rio) juntamente com o grupo que edita o jornal O Dia, além do grupo Opportunity, que estaria se armando com cacife para vôos mais distantes inclusive. No Espírito Santo, comenta-se que deve haver uma polarização entre a Penedo Som e Imagem (que já opera TV a cabo sem concessão em Vitória) e um grupo em fase de negociação, segundo informações do mercado, formado pela TV Gazeta (afiliada da Globo), TVix (empresa da concessionária de energia elétrica Escelsa para o mercado de cabo e MMDS) e Globocabo. Na Bahia, um forte grupo disputando o mercado é o BahiaSat, dirigido por Antônio Carlos Magalhães Jr., que também é suplente do pai no Senado. Comenta-se que já seria quase certa a parceria entre o grupo e a Globocabo para a disputa na região. No Ceará o grupo de Tasso Jereissati , o empresário Anselmo Mororó e o grupo que controla a TV Verdes Mares (da ex-sogra de Jereissati) seriam os mais cotados. No Rio Grande do Norte, a TV Cabugi (afiliada da Globo) deve disputar as concessões. A TV Filme também deve concentrar suas ações no Nordeste. Em Minas Gerais e no Centro-Oeste os nomes mais comentados são os da TV Filme, Opportunity, TV Alterosa (de propriedade dos Diários Associados, grupo agraciado recentemente, segundo reportagem da revista Carta Capital, com uma indenização de R$ 220 milhões paga pela União por determinação da Justiça), o antigo grupo TCC (ligado ao Banco Rural e agora associado à Furukawa e ao ex-Globo Alberico de Souza Cruz), novamente a Image TV e, por fim, a empresa de engenharia Telemont. Há também uma longa relação de nomes bastante cotados para a disputa de editais de cabo e MMDS mas que ainda não definiram exatamente as respectivas áreas de atuação: a americana Horizon Cable, o grupo IVP (ligado ao Bank of America), Cabo Brasil (JB, SBT e Bandeirantes), Sistema Liberato de Comunicações, UIH (que já tem boa experiência no negócio), grupo Folha (que reiterou sua intenção de disputar o mercado mas ainda não anunciou o sócio), grupo Nacional (de Poços de Caldas), Rede Argentina (ligado ao empresário Flávio Lopes, antigo proprietário da concessão de Campinas), grupo Max Haegler (ligado ao Banco Credit Lyomais), AT&T, grupo Bozano Simonsen, Banco de Boston, Vimar (juntamente com a Alusa), e Splice.

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