Para o UFC (Ultimate Fighting Championship), a oferta de conteúdo online é uma forma de complementar o conteúdo disponibilizado através da televisão. O mesmo vale para o conteúdo criado para as redes sociais. "Em alguns países, as plataformas sociais são fundamentais para nós, para educar o público sobre o esporte", disse Marshall Zelaznik, vice-presidente executivo e Chief Content Officer do UFC em painel no NAB Show, que acontece esta semana em Las Vegas.
Embora para a entidade a principal fonte de receita seja o licenciamento para canais e a principal audiência esteja nas partidas ao vivo, o UFC está investindo em conteúdos mais longos e de maior valor para o espectador, inclusive no Brasil, conforme informou este noticiário. "Até agora, todo o conteúdo que criávamos tinha uma segunda intenção, que era divulgar o conteúdo principal, era lembrar o espectador de ligar a TV para ver a luta. Agora estamos criando conteúdos com mais de 30 minutos, para encontrar novos lutadores e também oferecer ao público um conteúdo que vai além das lutas", disse o executivo.
TV everywhere
Zelaznik também falou sobre a importância de estar disponível em múltiplas plataformas. Segundo ele, é obrigatório tornar o conteúdo disponível onde o espectador quer. "Do contrário, ele vão buscar esse conteúdo de uma forma em que nós não participamos", disse, lembrando que a entidade investe muito no combate à pirataria do seu conteúdo.
Stephen Espinoza, vice-presidente executivo de programação de esportes e eventos da programadora Showtime, concorda. "Assinatura é o nosso único negócio, mas temos que tornar essa assinatura disponível em todo lugar", disse.
Para Espinoza, a dificuldade é encontrar a fórmula do que deve ser disponibilizado gratuitamente e o que não deve. "O dilema é quanto nós compartilhamos de forma aberta nas plataforma online, versus o que deixamos atrás de um paywall", completou.
