É consenso entre os CTOs de alguns dos maiores grupos de mídia do mundo que a nova tecnologia que trará mais impacto ao setor não se relaciona diretamente à definição de imagem e áudio, mas ao trabalho de suporte à produção e à programação: é a inteligência artificial. Para o CTO da Liberty Global, Balan Nair, a inteligência articial estará em todos os aspectos das operações dos grupos de mídia. Hoje, diz, 15% do trabalho é realizado por inteligência artificial. O percentual deve chegar a 50% em cinco anos, aponta. Segundo ele, a inteligência artificial é mais importante sobretudo nas interações com o consumidor. Um exemplo dessa inteligência é o uso de algorítimos para sugerir conteúdos ao consumidor.
Nair diz que há incontáveis processos na gestão de consumidores que são ou pode ser feitos sem a necessidade de humanos, sem que os consumidores percebam isso. A demanda por humanos se dará nas poucas interações mais complexas.
Outo uso para a inteligência artificial, diz o CTO da News Corp, Latha Maripuri, é para a publicidade. Para ele, a inteligência artificial já se mostrou eficiente na publicidade digital e a tendência é ampliar o seu uso. Maripuri diz que sua equipe hoje procura formas de integrar ainda mais as máquinas com ferramentas de aprendizado supervisionado por humanos nesta área.