Abre nesta quarta-feira, dia 21 de junho, e vai até a próxima segunda, 26, a 18ª edição CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto, de forma presencial e online e ainda gratuita. O evento enfoca o cinema como patrimônio, preservação, história e educação. Na edição deste ano, destaca a Música Preta no Brasil e traz uma programação que inclui sessões de cinema, oficinas, workshops, masterclasses, Mostrinha de Cinema, Mostra Valores, Lançamento de Livros, exposição, atrações artísticas e homenagem ao ator Tony Tornado, que estará presente no evento para receber o Troféu Vila Rica e realizará um show na cidade no dia 23 ao lado do seu filho. O ator, que tem 93 anos, está no ar na novela "Amor Perfeito".
No ano em que a Mostra de Cinema de Ouro Preto – CineOP chega a maioridade, o Ministério da Cultura (MinC) pela primeira vez terá participação efetiva na Mostra. A ministra da Cultura, Margareth Menezes, estará no evento junto com Joelma Gonzaga, secretária do Audiovisual do MinC, e Daniela Fernandes, diretora de Preservação e Difusão da Secretária do Audiovisual do MinC.
Na programação, estarão 125 filmes em pré-estreias e mostras temáticas – (30 longas, nove médias e 86 curtas-metragens), vindos de cinco países (Brasil, Argentina, Colômbia, Equador, EUA) e de 14 estados brasileiros (AM, BA, CE, DF, ES, GO, MG, PB, PR, RJ, RN, RS, SC, SP) distribuídos em nove mostras – Contemporânea, Homenagem, Preservação, Histórica, Educação, Valores, Mostrinha e Cine-Escola. Com curadoria de Cleber Eduardo e Tatiana Carvalho, a Mostra abre na noite de 22 de junho, com a Première Mundial de "Baile Soul", de Cavi Borges. Tony Tornado, ator e cantor, homenageado este ano pela Mostra, teve participação fundamental nesse processo e aparece no longa-metragem.
A Mostra Contemporânea traz os longas "Diálogos com Ruth de Souza", de Juliana Vicentes (que estará presente no evento e também dirigiu o doc dos Racionais Mc e está na codireção de "Terra e Paixão"); "Lô Borges: Toda essa Festa", de Rodrigo de Oliveira, "Antunes Filho: Do Coração para o Olho", de Cristiano Burlan; "Amanhã", de Marcos Pimentel; "Caixa Preta", de Saskia e Bernardo Oliveira; "Filme Particular", de Janaina Nagata; "Zé", de Rafael Conde; "Confissões de um Cinema em Formação", de Eugenio Puppo; e "O Cangaceiro da Moviola", de Luís Alberto Rocha Melo.
Já a Mostra histórica exibirá Clássicos como "Rio Zona Norte" (Nelson Pereira dos Santos, 1957) e o raro "Uma Nêga Chamada Tereza" (Fernando Coni Campos, 1973), que dividem a programação com títulos contemporâneos, entre eles "Lupicínio Rodrigues: Confissões de um Sofredor" (Alfredo Manevy, 2022), "Paulinho da Viola: Meu Tempo é Hoje" (Izabel Jaguaribe, 2003) e "Simonal: Ninguém Sabe o Duro que Dei" (Cláudio Manoel, Micael Langer e Calvito Leal, 2008).
Além das sessões presenciais, o público poderá assistir a filmes de qualquer lugar do Brasil na plataforma do evento, na plataforma do Itaú Cultural Play, na TV UFOP e no Canal Educação.