ABTA abre o debate sobre o novo modelo

A ABTA realizou nesta sexta, dia 19, o seu primeiro debate aberto do novo modelo de TV paga brasileiro. Em uma apresentação para a Assembléia Geral da entidade no Hotel Meliá, em São Paulo, que contou com a presença de mais de 50 pessoas, o grupo de trabalho que nos últimos dois meses colheu informações e idéias colocou o balanço das propostas, que agora serão discutidas em todo o setor com o objetivo de identificar os consensos, dificuldades, obstáculos e planos de ação. O estudo parte da premissa que o mercado brasileiro de TV paga enfrenta um índice de penetração muito baixo, com apenas 35% nas classes A e B e 5% na C, quando este índice deveria ser de pelo menos 56% e 11%, respectivamente, chegando a 6 milhões de assinantes no total, número considerado mínimo para a obtenção de escala em negociações de equipamentos e programação e elaboração de políticas para o setor. Também levou-se em consideração a proporção do custo do produto, que é alto em relação à renda média do brasileiro: 7,1%, enquanto nos EUA esta relação é de menos de 1% . A conclusão é que no Brasil o custo da assinatura básica deveria ser de no máximo 3% da renda familiar média, ou cerca de R$ 30. O grupo de estudos da ABTA também identificou que existem no horizonte riscos, como o serviço multimídia e a entrada das teles no negócio de PPV e VOD, mas também oportunidades a serem exploradas, como a TV digital.

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