Sobre esta questão, a opinião do conselheiro da Anatel Mário Leonel é que a força política necessária à condução do processo virá do próprio Executivo, que tem a lei como parte importante do projeto de governo. Mesmo assim, segundo analistas, a elaboração da lei é a atividade mais prejudicada com a morte de Sérgio Motta, já que o ministro fez questão de impor e assumir a maior parte dos pontos polêmicos (controle de programação, propriedade cruzada e regionalização, por exemplo). O projeto, contudo, ficou com o cronograma muito apertado, por exigência de Motta, principalmente tendo-se no horizonte uma possível e complicadíssima tramitação parlamentar em um ano eleitoral. Numa das últimas entrevistas, Motta disse que não ia ficar desesperado com os prazos… o mais importante para ele era a discussão profunda da nova lei.