TV também precisa se tornar mídia programática

Como e quando a mídia programática chegará à televisão ainda é uma questão a ser resolvida. No entanto, não há dúvidas: sem essa evolução, a televisão bancada pela publicidade não tem futuro. Segundo Jason Schragger, chief creative officer da agência Saatchi & Saatchi LA, que falou em painel no NAB Show, que acontece esta semana em Las Vegas, atualmente todos têm uma experiência de um para um com diferentes tipos de mídia. "E é nesse um pra um que está a mudança real. Em um ambiente mais pessoal, as pessoas se tornam egoístas em relação ao que assistir. Elas não precisam mais abrir mão do que querem ver", disse. Por isso, explica, a mídia vem mudando a sua forma de criar, migrando do conteúdo que o criativo queria fazer para o que as pessoas querem ver. "Nós temos que perguntar o que eles (a audiência) nos permitem fazer", completa.

Segundo o publicitário, o mercado hoje consegue reunir dados que explicam porque as pessoas consomem determinado tipo de conteúdo, para desenvolver uma abordagem publicitária de acordo com o que cada indivíduo quer, em um tipo de ação que ele chama "audiência de um".

Dan Ackerman, VP sênior de TV programática no AOL Platforms/Adapt.tv, diz que "a televisão está começando a evoluir para um espaço programático". O problema é que, para isso, precisa ter mais informação sobre quem assiste e por quê. Segundo o executivo, há ainda um percurso a ser percorrido por esta mídia. "Acho que estamos a três a cinco anos de ter uma distribuição massiva nas casas dos EUA de novos modelos de caixas que podem proporcionar a inserção em tempo real de publicidade na programação da TV", disse o executivo.

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