Campanha de financiamento para finalização do filme "A Cabana" entra na reta final

Zé Carlos Machado e Dira Paes no curta "A Cabana" (Foto: Divulgação)

Segue até a próxima segunda-feira, dia 24 de abril, a campanha de financiamento coletivo para a pós-produção do filme de ficção "A Cabana", com direção de Barbara Sturm. Este é seu terceiro curta-metragem. A obra foi filmada em novembro de 2022, na Casa Modernista, situada no bairro do Pacaembu, em São Paulo. 

O projeto foi contemplado no Proac 2021 do Estado de São Paulo com recursos para as filmagens. Agora, encontra-se em fase de finalização, e o crowdfunding tem como objetivo arrecadar os recursos para a conclusão da pós-produção e realizar o lançamento do filme em festivais, além de uma sessão de pré-estreia. 

A campanha visa a arrecadação de R$ 30 mil – os interessados podem acessar a página oficial e conferir os planos e recompensas. Há cotas a partir de R$ 30 e contrapartidas como ingressos para a pré-estreia, inscrição em curso de cinema, acesso ao material de criação e construção do projeto e até aquisição do vestido original feito para o filme e usado pela atriz Dira Paes em cena. A previsão é que "A Cabana" esteja finalizado em junho para estrear em festivais no segundo semestre deste ano.

O curta-metragem apresenta Dira Paes (Alice) e Zé Carlos Machado (Jorge) como um casal levando a vida em comum de maneira um tanto nebulosa – despidos de presença, mecânicos, imersos em uma misteriosa neblina que se torna cada vez mais espessa ao longo da trama. Um homem e uma mulher dividindo o mesmo espaço, mas que se olha e não se vê.  

Sob a batuta de Barbara, uma equipe majoritariamente formada por mulheres: a diretora de arte Marines Mencio; a diretora de fotografia Carine Wallauer e a figurinista Preta Marques. Entre as principais referências na construção estética estão os trabalhos da designer modernista alemã Lily Reich, com suas cadeiras Barcelona e Weissenhof, e o trabalho do pintor americano Edward Hopper, em suas figuras solitárias em ambientes coloridos mas sem vida.

De autoria do arquiteto ucraniano Gregori Warchavchik (1896–1972) e construída em 1928, a Casa Modernista é considerada a primeira obra de arquitetura moderna implantada no Brasil – patrimônio histórico tombado pelo Condephaat, pelo Iphan e pelo Conpresp.

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