
A Max estreia sua primeira novela original, “Beleza Fatal”, na próxima segunda-feira, dia 27 de janeiro. Serão 40 capítulos, lançados em blocos de cinco por semana, no Brasil e simultaneamente em países da Europa, como Portugal, além de Estados Unidos e o restante da América Latina. A trama é uma criação de Raphael Montes e conta com a direção geral de Maria de Médicis, em uma produção da Coração da Selva – assinada por Geórgia Costa Araújo e Luciano Patrick – para a Warner Bros. Discovery.
“Beleza Fatal”, protagonizada por Camila Pitanga, Camila Queiroz e Giovanna Antonelli, traz uma história de busca por vingança e justiça que se passa no agitado mundo da beleza, da cirurgia plástica e dos tratamentos estéticos. É uma aposta da WBD, que lançará ainda neste ano uma segunda produção do gênero, “Dona Beja”. O projeto envolveu 650 cenários, entre locações externas e estúdio, mais de 500 pessoas circulando diariamente no set e diversas unidades de produção funcionando ao mesmo tempo. Embora se passe no Rio de Janeiro, a novela foi inteiramente rodada em São Paulo, com o apoio do Programa de Atração de Filmagens à Cidade e ao Estado de São Paulo.
“Para a produção independente, esse projeto será um marco”, afirmou Geórgia Costa Araújo, da Coração da Selva, em coletiva de imprensa realizada nesta terça, 21. “A novela é a última fronteira da produção independente na comunicação com o público brasileiro. É um gênero conectado com a audiência, mas que ocupa um lugar que sempre foi exclusivamente da TV aberta. Então esse desafio parecia ser difícil. Ninguém havia feito uma produção como essa antes. Nos restou achar soluções inovadoras para honrar esse convite e fazer uma novela que fosse única e diferente”, contou. “Optamos por novas estratégias. Tivemos explosões, perseguições, coisas complexas de filmar. O máximo que o Brasil na produção independente poderia entregar numa tela”.
A produtora ressaltou que, do ponto de vista da indústria, é importante que a produção audiovisual independente nessa escala aconteça de forma sistemática no Brasil. “Precisamos de volume. Normalmente produzimos longas-metragens ou séries menores. Aí, reunimos um grupo de profissionais para fazer com excelência. Mas diante da dimensão de um projeto como foi ‘Beleza Fatal’, outras necessidades surgem, como uma maior infraestrutura técnica, de logística, de espaços e estúdios. Tudo isso se fez necessário. Ficamos mais de um ano envolvidos. Os próprios profissionais acabam desenvolvendo muito mais possibilidades de ir fundo em pesquisas inovadoras. E isso, para a indústria brasileira, é muito importante”, salientou.
Para Araújo, é só produzindo com escala que o Brasil se torna competitivo com o audiovisual do mundo todo. “Quando a produção independente trabalha numa escala menor, mesmo que tenhamos um espaço criativo brasileiro maravilhoso, não criamos uma rotina de longo prazo capaz de solidificar processos e amadurecer esse trabalho de modo industrial. Hoje, realizando ‘Beleza Fatal’, entendemos que nosso país está preparado para produzir coisas nessa dimensão e ser competitivo. Mas essa possibilidade de continuidade é fundamental para os profissionais“, finalizou.
“Beleza Fatal” é uma novela original da Max, produzida pela Coração da Selva para a Warner Bros. Discovery. Criada e roteirizada por Raphael Montes, tem direção geral de Maria de Médicis e supervisão de Silvio de Abreu. Por parte da WBD, o projeto conta com produção de Mariano Cesar, Monica Albuquerque e Anouk Aaron; por parte da Coração da Selva, a produção é de Geórgia Costa Araújo e Luciano Patrick.