Radiodifusão demanda proeminência nos televisores

"A proeminência precisa estar na TV 3.0. Ela (a radiodifusão) precisa ter um botão no controle remoto. A antena tem que ser interna, junto com o televisor", disse, categórico, Raymundo Barros, diretor executivo de tecnologia da Globo e presidente do Fórum SBTVD, no congresso do SET Expo 2024. "Nossos adversários são as plataformas digitais. Temos que brigar em várias frentes: tecnologia, regulação, modelos de negócios e na conquista de corações brasileiros", afirmou.

Em outro painel do evento, o diretor executivo da Abratel, Samir Nobre, também fez declaração neste sentido. "Hoje praticamente é impossível você acessar a televisão. A partir do momento que essa facilidade da televisão não veio de forma orgânica, no entendimento da Abratel, cabe sim ao Estado brasileiro definir como a gente tem que acessar a televisão. Definir quais são os requisitos mínimos que um televisor, quando sai de fábrica, tem que trazer para você acessar a televisão aberta. Isso é a proeminência", afirmou.

Nobre também defendeu a vedação à inserção ou sobreposição de conteúdo ou publicidade nas telas e nos conteúdos dos canais abertos, salvo autorização específica das emissoras de televisão. "Se algum tipo de inovação quer fazer uso da nossa audiência para sobrepor conteúdo, que faça um acordo comercial e pague para as emissoras".

O diretor da Abratel lembrou dos princípios constitucionais da comunicação social que são garantidos pela radiodifusão. "A radiodifusão Brasileira tem base constitucional e a radiodifusão nada mais faz do que concretizar os direitos constitucionais fundamentais do cidadão", disse.

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