Petra Belas Artes realiza o ciclo "Cinema e Política"

Repressão, fascismo, greve, ditadura militar, golpe de estado, impeachment e ascensão da extrema direita são alguns dos temas centrais dos 13 filmes, a maioria de diretores consagrados e que fazem parte da história do cinema, que serão exibidos no Petra Belas Artes, de 26 de setembro a 5 de outubro, no ciclo "Cinema e Política".

Como carro-chefe da programação especial, o Petra Belas Artes estreia "Aranha", novo filme do chileno Andrés Wood (mesmo diretor de "Machuca"), vencedor do prêmio de Melhor Filme no tradicional Festival de Guadalajara, que acompanha um grupo de extrema direita, dos anos 60, que ajudou a culminar o Golpe Militar Chileno, o 11 de Setembro do Chile. Olhando para o momento atual no Brasil, o público também pode acompanhar o inédito "Nem Tudo Se Desfaz", de Josias Teófilo, que estuda a ascensão de Jair Bolsonaro a partir das manifestações de 2013.

A curadoria também reuniu clássicos e cults, de décadas e nacionalidades diversas, com histórias reais e fictícias, incluindo cinco documentários: "Outubro" (1927), de Grigoriy Aleksandrov e Sergei Eisenstein; "A Batalha de Argel" (1966), de Gillo Pontecorvo; "Z" (1969), de Costa-Gavras; "Sacco e Vanzetti" (1971), de Giuliano Montaldo; "Desaparecido: Um Grande Mistério" (1982), de Costa-Gavras; "A História Oficial" (1985), de Luis Puenzo; "Arquitetura da Destruição" (1989), de Peter Cohen; "Entreatos" (2004), de João Moreira Salles; "Peões" (2004), de Eduardo Coutinho; e "Alvorada" (2020), de Anna Muylaert e Lô Politi.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui