Mais de 150 produções de 25 países integram a programação do 34º Festival Curta Cinema, que ocupará o Estação Net Botafogo entre 23 e 30 de abril. São títulos da mais recente safra do cinema independente e experimental, com curtas inéditos no Brasil e consagrados em festivais europeus.
A programação conta ainda com a masterclass de direção com o cineasta e artista visual Gabriel Mascaro; a oficina de documentário com o cineasta Victor Lopes; o laboratório de projetos; debates e sessões para escolas públicas e uma apresentação de batalha de slam inédita em um festival de cinema no dia 26, às 21h, com oito poetas da cena.
O Curta Cinema qualifica os vencedores das mostras competitivas nacional e internacional a concorrerem a uma vaga na categoria Melhor Curta-Metragem do Oscar em 2026. O festival terá sua noite de abertura nesta quarta, 23, a partir das 20h, no Estação Net Botafogo, Sala 1. Serão exibidos "A última tentativa de um cineasta antes de se tornar um batedor de carteiras", de Gabriel Troncoso Neves (2025); "Zizi, ou oração da jaca fabulosa", de Felipe M. Bragança (2025); "Tempos da maré", de Cavi Borges (2025); "Gazela", de Evandro Manchini (2024); e "Júpiter", de Carlos Segundo (2024). A sessão é aberta ao público em geral, mas é preciso retirar o convite na bilheteria. O evento é sujeito à lotação.
Sessões com acessibilidade
O Curta Cinema também oferece sessões com recursos de acessibilidade – libras e audiodescrição – que começam no dia 24, a partir das 16h, com as exibições dos curtas com libras "Esconde esconde", de Vitória Vasconcellos (2024); "Punhal", de Clementino Junior (2024); "Casulo", de Aline Flores (2024); e "Cavalo marinho", de Leo Tabosa (2024). A partir das 20h30 serão exibidos "Verde", de Bruna Schelb Corrêa e Luis Bocchino (2024); "Helio Melo", de Leticia Rheingantz (2024); e "O canto de Acauã", de Jaya Pereira (2024). No dia 25, às 16h, estão previstas sessões de "Moti", de André Okuma (2025); "O nome da vida", de Amanda Pomar (2024); "Posso contar nos dedos", de Victória Kaminski (2024); e "Viventes", de Fabrício Basílio (2024). No dia 26, às 20h30, serão exibidos "Ataques psicotrônicos", de Calebe Lopes (2024); "Posso contar nos dedos", de Victória Kaminski (2024); e "Doença é vida", de Rogério Cavalcante de Castro (2025).
Já as sessões com audiodescrição começam no dia 27, às 16h, com "Javyju", de Carlos Eduardo Magalhães e Kunha Rete (2024); "O canto de Acauã", de Jaya Pereira (2024); e "Mar de dentro", de Lia Letícia (2024). No dia 28, às 16h, "Cavalo marinho", de Leo Tabosa (2024); "Casulo", de Aline Flores (2024); e "Inflamável", de Rafael Ribeiro Gontijo (2024).
Masterclass, Oficina e Laboratório
O Festival Curta Cinema também oferece atividades paralelas, como a masterclass gratuita de direção com o cineasta Gabriel Mascaro, premiado com o Urso de Prata no Festival de Berlim deste ano pelo longa-metragem "O último azul", no dia 26, às 15h, no Estação Net Botafogo – Sala 1 (as inscrições estão abertas).
O cineasta Victor Lopes ("Serra Pelada", "A lenda da Montanha de Ouro", "Betinho, a esperança equilibrista" e "Fausto Fawcett na cabeça") também é o convidado da edição e dará uma oficina de desenvolvimento de projeto de documentário no Instituto Cervantes, nos dias 24 e 25, das 9h30 às 14h (as inscrições já estão encerradas).
A 27ª edição do Laboratório de Projetos de Curta-Metragem também será realizada entre os dias 23 e 30, presencialmente, com pitching e seleção para premiação oficial do evento. O produtor Matheus Peçanha, a diretora e montadora Karen Akerman e a diretora e roteirista Clara Ferrer serão os consultores responsáveis pela orientação dos 12 projetos de curta-metragem selecionados.
O Curta Cinema tem patrocínio da Riofilme, através do edital da LPG. A promoção é do Canal Brasil, Canal Like e Canal Futura e o apoio institucional é do Instituto Cervantes do Rio de Janeiro, Goethe Instituto no Rio de Janeiro e Escritório de Quebec em São Paulo.