Setor de satélites pede desregulamentação e isonomia com outros serviços de telecom

A exemplo dos demais setores de telecomunicações, a indústria de satélites também está pleiteando a simplificação regulatória. Essa foi uma das mensagens das entidades que representam o setor durante o Congresso Latinoamericano de Satélites, que acontece no Rio de Janeiro esta semana e é organizado pela Converge (que edita este noticiário). Na visão de Manoel Almeida, presidente da Abrasat (associação das empresas de satélite) essa é uma necessidade de todas as indústrias, inclusive do mercado de satélites, que está se tornando cada vez mais dinâmico. Para Luiz Otávio Prates, presidente do Sindisat (sindicato patronal do setor), o satélite está cada vez mais atuante no varejo, e "como tal, deve buscar processos regulatórios que acelerem o processo de ampliação da abrangência dos serviços e eliminem custos injustos e desnecessários". Ele também lembrou que é importante a isonomia com outras tecnologias. Segundo ele, as diferenças de valores do Fistel são críticos para as empresas de satélite, que nas soluções de acesso banda larga acabam pagando até 7 vezes mais do que outras tecnologias, algumas das quais são inclusive isentas. Outro aspecto de preocupação setorial é com o espectro de frequências, uma vez que existem pressões para que parte do espectro hoje destinado a aplicações em banda Ka seja destinado a aplicações 5G no futuro, o que limitaria a atuação das empresas de satélite.

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