Cerimônia oficial marca a abertura do 26º FAM

A cerimônia de abertura do 26º Festival Internacional de Cinema Florianópolis Audiovisual Mercosul, realizada na última quinta, 22, no hall do CineShow do Beiramar Shopping, deu início a uma programação intensa que segue até dia 28, entre exibições de filmes, oficinas, palestras e o Encontro de Coprodução do Mercosul ECM+LAB, além dos eventos Floripa Stop Motion e BrLab Santa Catarina.

O evento teve participação do superintendente de Turismo de Florianópolis e da Floripa Film Commission, Vinícius de Lucca. "A prefeitura está muito feliz em estar aqui. Pela primeira vez em 26 anos pudemos apoiar de fato. Com a Floripa Film Commission e junto com os profissionais do audiovisual e a participação do Sebrae, temos a possibilidade de desenvolver o turismo cinematográfico na nossa cidade", observou.

Ana Lígia Becker, representando o presidente da Fundação Catarinense de Cultura, Edinho Lemos, destacou o retorno do festival ao presencial: "O FAM é um dos eventos culturais mais importantes do estado e tem um papel fundamental na difusão dos filmes produzidos pelo Prêmio Catarinense de Cinema. Pelo diagnóstico que fizemos do setor, vemos um crescimento nas produções e na geração de empregos, e o FAM exibe essas produções".

O diretor de Administração e Finanças do patrocinador Sebrae/SC, Anacleto Angelo Ortigara, disse que o Sebrae está junto com o FAM porque a economia criativa faz parte da vocação da instituição: "Combina com a nossa função, temos uma equipe de assistência para ajudar a desenvolver os pequenos negócios do audiovisual. E o FAM é importante para as pessoas que vivem aqui, a alegria do entretenimento fortalece as relações humanas".

O diretor-geral do festival Antonio Celso dos Santos (foto) destacou o trabalho de 26 anos contínuos para realizar o Festival e o que o audiovisual proporciona e representa para a cidade: "Agradeço aos patrocinadores, existem dificuldades mas a gente insiste, resiste, porque é necessário esse trabalho de permanência. Vivemos momentos de grandes mudanças, acreditamos e continuamos produzindo cultura e estimulando a economia do audiovisual".

Marilha Naccari, diretora de Programação, defendeu a necessidade de ocupar as telas: "Somos merecedores de todas as telas, dentro do shopping, dentro da universidade onde ficamos dez anos, nas comunidades, continuamos conquistando espaço que é nosso, do audiovisual brasileiro e latino-americano. É preciso construir identidade, promover o diálogo e a sociedade que queremos, com democratização do acesso a públicos distintos". Lembrou também da nova mostra especial Lei Aldir Blanc, composta de filmes que foram realizados graças à política de ação emergencial e que trouxe segurança alimentar aos profissionais durante a pandemia.

Em seguida, na abertura da primeira sessão dos Curtas, estiveram presentes no palco apresentando seus filmes os realizadores de "Llaga Iracunda" (Colômbia), "Entre a Diáspora e a Pólvora" e "Poeira" e, na Mostra Longas, a diretora de "Libre", a argentina Natural Arpajou.

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