ABTA'98 discute programação local

Durante o painel da ABTA'98 que discutiu a formatação do mercado nacional de programação, nesta quarta, 23, Alberto Pecegueiro, diretor geral da Globosat, expôs a dificuldade de se fazer produção nacional frente aos baixos custos dos programas que vêm do exterior com os custos já amortizados no mercado internacional. Para ele, a produção local responde a uma necessidade de se desenvolver a individualidade diante de um mercado globalizado. Pecegueiro também apontou a necessidade de ganhos de escala na distribuição da programação e conseqüente aumento da receita publicitária. Isso, mesmo num mercado que prevê crescimento zero do bolo publicitário em 99. O diretor geral da Globosat atentou para a necessidade de as operadoras retrocederem na oferta de pacotes, com menos canais a preços menores para a expansão da base. Sobre o polêmico tema da exclusividade, afirmou: "Não se freia um transatlântico como se fosse um velocípede". Segundo ele, a questão está atrelada a um modelo de exclusividade territorial e, portanto, é hoje ainda uma importante ferramenta competitiva. "Sua quebra traria um desequilíbrio".

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