Depois de muito mistério, a Horizon resolveu mostrar a cara e iniciar os trabalhos em ritmo intenso. A empresa está conduzindo quatro processos de contratação diferentes: o fornecedor de fibra óptica, que deve ser definido na próxima semana; os construtores, que serão pelo menos dois, e que também serão conhecidos em mais duas semanas; o fornecedor de serviços de telecomunicações e call center da operação, processo a ser concluído até o final de setembro; e o fornecedor de hardware não-eletrônico, a ser definido em setembro. Entre o final do ano e janeiro de 2000 as operações de Americana, Limeira, Rio Claro, Santa Bárbara e Mogi-Guaçu entram em funcionamento. A exemplo do que já faz em suas operações no estado norte-americano de Michigan, a Horizon deve optar pelo modelo de um só headend nos seus principais nichos de operação. As cidades serão interligadas por fibras e a estrutura operacional será a mesma. Devem ser delimitados pelo menos três clusters de atuação da Horizon: na região de Americana, Vale do Paraíba e as outras cidades em que a empresa tem concessões (excluindo Manaus, que terá uma estrutura própria). A Horizon desconversa, mas obviamente as redes ópticas que interligarão suas operações serão também utilizadas para serviços de telecomunicações.