Festival de Berlim seleciona "Os Últimos Dias de Gilda", série de Gustavo Pizzi, para a Berlinale Series

O Brasil será destaque na edição de 2021 da Berlinale com uma novidade: agora, pela primeira vez, uma série de ficção está entre as seis produções internacionais neste formato selecionadas para um dos maiores e mais importantes festivais de cinema do mundo. 

A série original do Canal Brasil "Os Últimos Dias de Gilda", criada e dirigida por Gustavo Pizzi (dos premiados longas "Benzinho" e "Riscado") e protagonizada por Karine Teles e Julia Stockler, está na seleção oficial da mostra Berlinale Series, do festival de Berlim. É a única produção brasileira a ser exibida na Mostra. 

"A seleção de 'Os Últimos Dias de Gilda' para o Festival de Berlim confirma que o Canal Brasil está no caminho certo, de apostar em séries originais, com uma assinatura de excelência. Com esse olhar diferenciado, estamos atingindo a qualidade das maiores séries do mundo", comemora em nota André Saddy, diretor geral do Canal Brasil.

Globoplay 

Para que todos os brasileiros possam desfrutar da obra, o Globoplay abre, a partir desta terça-feira, dia 26 de janeiro, durante uma semana, os quatro episódios da série para não-assinantes. E na próxima sexta-feira, 29, a partir das 23h15, ela poderá ser assistida também pelo Canal Brasil, que fará uma maratona dos episódios. 

"Os Últimos Dias de Gilda"

Criada e dirigida por Gustavo Pizzi, "Os Últimos Dias de Gilda" propõe uma reflexão sobre liberdade, o papel da mulher, aceitação do corpo e a onda de conservadorismo dos dias atuais, abordando temas como o avanço das igrejas neopentecostais e das milícias em comunidades e a perigosa aliança entre a religião e o poder público. 

Com excelentes dotes culinários, Gilda (Karine Teles) cria porcos e galinhas no quintal de sua casa para o abate e produz receitas capazes de encantar amigos e amantes. Sua independência incomoda a vizinhança, principalmente Cacilda (Julia Stockler), esposa de Ismael (Igor Campagnaro), que está se candidatando a um cargo público através de um partido ligado a um grupo religioso. Gilda mantém-se de forma independente, recusa-se a aceitar a opressão e o machismo e escolheu se relacionar de forma livre com diversas pessoas, sem amarras ou rótulos.

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