Digitalização do rádio deve demorar, diz Paulo Bernardo

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, acredita que a escolha de um modelo para a digitalização do rádio brasileiro ainda deve demorar, devido à falta de sintonia entre o que existe hoje no mercado e os interesses do governo brasileiro.

Segundo ele, que participou nesta segunda-feira, 27, de evento realizado pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide), o governo busca um modelo de rádio digital que dê espaço para a fabricação de equipamentos no mercado interno a preços compatíveis com a capacidade de aquisição da população. “Temos que pensar também numa política industrial para o setor e por isso talvez demore”.

Embora o ministro acredite que valha a pena aguardar por uma definição estratégica que privilegie também a economia local, Paulo Bernardo reconheceu que a demora na digitalização do rádio pode prejudicar as emissoras que atuam na faixa do AM. E, para isto, o ministro afirmou que tem procurado saídas para evitar a ‘morte’ destas emissoras, que vêm perdendo gradativamente audiência por conta da baixa qualidade do sinal. “Até lá, pretendemos arrumar uma solução para essas empresas, talvez colocar o rádio AM numa mesma posição que as atuais FMs, embora essa não seja uma saída totalmente pacífica”.

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