Brasil garante cadeira no conselho da UIT, mas nenhuma presença em diretorias

O Brasil foi um dos 48 países selecionados nas eleições dos Estados-membros que irão ocupar as cadeiras no conselho da União Internacional de Telecomunicações (UIT). O pleito, realizado na cidade de Busan, na Coreia do Sul, durante Conferência Plenipotenciária da entidade (que começou na semana passada e irá até o dia 7 de novembro), mostrou que o País obteve a maior votação (152 dos 168 votos possíveis) para ocupar uma das nove cadeiras destinadas à região das Américas. As outras nações escolhidas são Argentina, México, Cuba, Costa Rica, Estados Unidos, Canadá, Paraguai, Venezuela e Barbados.

Embora tenha garantido seu lugar no conselho da UIT, o Brasil não emplacou nenhum membro nas diretorias da entidade (de radiocomunicação, padronização e desenvolvimento), tampouco no bureau de regulamentação de radiofrequências (RRB, na sigla em inglês). Para o RRB, representando as Américas, foram eleitos o argentino Ricardo Luis Terán e a norte-americana Joanne Wilson. Note-se que a União dedicou apenas duas cadeiras para a região nesse board. Europa Ocidental tem duas cadeiras, Europa Oriental e Nordeste da Ásia têm duas cadeiras, África tem três e Ásia e "Australásia" têm três.

Completam as eleições os já anunciados novo secretário-geral da UIT, Houlin Zhao, da China; e o novo delegado da secretaria-geral, Malcom Johnson, do Reino Unido. Além dos dois, foram eleitos François Rancy, da França, como novo diretor do gabinete de radiocomunicações; Chaesub Lee, da Coreia do Sul, como diretor do gabinete de padronização de telecomunicações; e Brahima Sanou, de Burkina Faso, como diretor do gabinete de desenvolvimento de telecomunicações da entidade.

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