Um dos principais projetos de distribuição de longas nacionais dos últimos anos, a Sessão Vitrine Petrobras é uma iniciativa de exibição conjunta de filmes brasileiros em salas de cinema, conduzida pela distribuidora Vitrine Filmes. Com produções cinematográficas a preços acessíveis, o projeto contou com a parceria consolidada de exibidores e também a de novos apoiadores, como Cinesystem e Cinépolis, e encerra o ano tendo lançado dez filmes nacionais que alcançaram mais de 100 mil pessoas. O programa organiza projeções acompanhadas por discussões e promove oficinas com a missão central de fomentar o interesse do público pelo cinema brasileiro. Em 2024, foram promovidas mais de 45 sessões debate e mais de 30 oficinas.
Em novembro de 2023, o projeto lançou o clássico contemporâneo "Durval Discos", de Anna Muylaert. Os negativos, guardados na Cinemateca Brasileira, estavam em excelente qualidade e, portanto, foi possível realizar o processo de digitalização, viabilizado graças ao patrocínio da Petrobras para o projeto. O longa foi rodado em super 35mm, para ser exibido em Scope, e foi digitalizado em 4K. Ao incluir filmes de patrimônio nesta nova etapa, a Sessão Vitrine Petrobras promove o resgate da memória audiovisual nacional e favorece a formação de uma cultura cinematográfica baseada em referências brasileiras.
Em dezembro de 2023, o projeto lançou nos cinemas "Propriedade", de Daniel Bandeira, um suspense dramático que figurou no Top 10 da Netflix meses após o lançamento em cinemas. A animação "Bizarros Peixes das Fossas Abissais" estreou em janeiro de 2024, com direção do premiado diretor de curtas de animação Marão e vozes de Natália Lage, Rodrigo Santoro e Guilherme Briggs. Em março, foi a vez de "Nada Será Como Antes – A Música do Clube da Esquina", de Ana Rieper, documentário brasileiro mais visto de 2024 em salas de cinema. Em abril, estreou "Sem Coração", primeiro longa de Nara Normande e Tião. Em maio, o projeto anunciou a digitalização e lançamento de um dos maiores clássicos do cinema nacional: "A Hora da Estrela", de Suzana Amaral, baseado no livro de Clarice Lispector.
Em junho, mês do orgulho LGBTQIAP+, o projeto levou aos cinemas o premiado "Tudo que Você Podia Ser", de Ricardo Alves Jr. Em julho, foi a vez da animação "Teca e Tuti: Uma Noite na Biblioteca", dirigida por Diego M. Doimo, Eduardo Perdido e Tiago MAL. Em agosto, estreou o premiado em Berlim "Cidade; Campo", de Juliana Rojas, que fala sobre migração entre o meio urbano e o rural. Em setembro, o projeto abriu espaço para as reflexões de uma juventude desiludida, com o lançamento de "Sofia Foi", de Pedro Geraldo.
Ao longo de seus mais de dez anos, o selo Sessão Vitrine lançou filmes de diretores como Kleber Mendonça Filho, Caroline Leone, Adirley Queirós, Juliana Antunes, Gabriel Mascaro e Anita Rocha da Silveira. Ao todo, foram 80 títulos, que chegaram a milhares de espectadores nos cinemas, seguindo seu propósito de distribuição coletiva e difusão de filmes brasileiros em todo o país. Em breve, a Sessão Vitrine Petrobras divulgará os filmes de 2025 a serem lançados nos cinemas e mais novidades.