Circuito Spcine ganha dez novas salas de cinema na periferia

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, da Secretaria Municipal de Educação e da Spcine, empresa de cinema e audiovisual de São Paulo, anuncia a criação de dez novas salas de cinema do Circuito Spcine na periferia da cidade. As salas serão instaladas em Centros Educacionais Unificados (CEUs), em regiões em que há pouca ou nenhuma oferta gratuita de salas de cinema, e tem um investimento total de R$ 15 milhões.

A iniciativa foi anunciada pelo prefeito da cidade, Ricardo Nunes, juntamente com a secretária de cultura Aline Torres, o secretário municipal de Educação, Fernando Padula, e a presidente da Spcine, Viviane Ferreira, na última quinta-feira, 27 de janeiro, no Centro Cultural São Paulo (CCSP). O anúncio aconteceu durante o encerramento das festividades do Aniversário de São Paulo, que marcaram o início da comemoração do Centenário da Semana de Arte Moderna de 1922.

"Essa é uma ação muito forte, e que também tem tudo a ver com o que a gente deseja para comemorar o centenário da Semana de 22, que é colocar a cultura mais forte ainda nas periferias, para que a cultura seja acessível a todos", afirmou o prefeito Ricardo Nunes.

A Spcine, empresa pública de fomento ao audiovisual ligada à Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, criou em 2016 o Circuito Spcine, voltado à democratização do acesso ao cinema e com seleções de títulos que vão desde filmes de arte até blockbusters, incluindo mostras de cinema. Com o anúncio das novas unidades, a rede passa a ser composta por 30 salas públicas, sendo 25 em CEUs (Centros Educacionais Unificados) em todas as áreas da cidade, quatro em centros culturais e uma em biblioteca. Pelo Circuito Spcine, já passaram mais de 1,7 milhão de espectadores desde a sua criação. Até o início da pandemia, o público majoritário foi composto por crianças em idade escolar — por ano, mais de 460 mil espectadores já passaram pelas salas do Circuito Spcine.

Os CEUs escolhidos para receber as salas serão as unidades Guarapiranga, Rosa da China, Navegantes, Água Azul, Pêra Marmelo, Paraisópolis, Alvarenga, Três Pontes, Tiquatira e São Mateus. Os locais já foram aprovados na análise das estruturas físicas e de viabilidade de instalação das salas. A expansão estava prevista no Plano de Metas, e a escolha dos locais teve como prioridade áreas periféricas e de baixo poder aquisitivo; regiões com nenhuma sala da Spcine e/ou de outras redes; e locais afastados de centros de lazer públicos.

"Isso significa que nós vamos atender todos os cantos da cidade de São Paulo. Todos os cantos com pessoas que realmente precisam, de IDH baixo, onde o único equipamento de Cultura é o da Prefeitura, a única sala de cinema é a do CEU. Esse tipo de atividade, esse tipo de olhar, esse cuidado com a população é o que estamos fazendo", afirma a secretária de cultura Aline Torres.

"A ampliação das salas de cinema nos CEUs é resultado dessa importante parceria que auxilia no enriquecimento das atividades oferecidas pelas unidades à população paulistana", comenta Fernando Padula, secretário municipal de Educação.

"O Circuito Spcine tem como objetivo primordial, desde a sua criação, proporcionar o acesso a uma sala de cinema em cada território de São Paulo, seja com ingressos gratuitos ou a preços simbólicos", comenta Viviane Ferreira, presidente da Spcine. "Com a expansão da rede, incluindo mais salas nos CEUs, iremos colaborar para que mais crianças e jovens apreciem, vivenciem e se inspirem com as histórias contadas pelas telas". 

A inauguração das salas está prevista para o segundo semestre de 2022.

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