Suspenso acordo de acionistas da Cemig. Como fica a Infovias?

O Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais concedeu mesta terça, dia 28, tutela antecipada na ação que o governo mineiro move para suspender o acordo de acionistas da Cemig. Com isso, os sócios privados da concessionária (AES, Opportunity e Southern Eletric) ficam impedidos de indicar diretores e atuarem na gestão da empresa. Isso não deve, a princípio, influir na composição e atuação da Infovias, empresa que explora a rede de telecomunicações da concessionária de energia. A informação é de uma fonte próxima à empresa, que tem como sócios a própria Cemig e a AES. Segundo a fonte, mesmo com a alteração no controle da Cemig os projetos da Infovias continuarão sendo tocados. "A Infovias é uma empresa com constituição estatutária independente. A Cemig é apenas uma sócia da empresa. Além disso, foi constituída já durante o governo Itamar Franco, o mesmo que quer rever o acordo de acionistas. Como o governo conhece a Infovias de perto e os diretores indicados por ele concordaram com sua criação, o risco político de reversão dos projetos é pequeno", analisa a fonte. Mas pelo menos um impacto indireto poderá ser sentido no projeto Infovias. A exemplo da queda de 5% das ações da Cemig na manhã desta terça-feira, dia 28, as instituições que são responsáveis pelo financiamento do projeto podem perder a confiança na empresa com a instabilidade política da situação. Isso torna mais difícil o crédito ao projeto. Já há acordos de financiamento à Infovias, mas como o capital é liberado aos poucos, o risco de dificuldades no futuro passa a ser grande.

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