"Na Rédea Curta", longa-metragem estrelado pela dupla Sulivã Bispo e Thiago Almasy, estreia nos cinemas nas praças do Nordeste e no eixo Rio-São Paulo no dia 1º de dezembro. A direção é de Ary Rosa e Glenda Nicácio ("Café com Canela", "Ilha", "Até o Fim").
A trama acompanha Mainha (Sulivã Bispo) e Júnior (Thiago Almasy), que se veem em uma situação inédita – Júnior, criado apenas pela mãe, terá que descobrir como ser pai após saber da gravidez de sua namorada. Aos 20 anos, ele começa a recordar a infância sem a presença paterna e sente a necessidade de ir atrás dessa figura para tentar recuperar o tempo perdido. Mainha, superprotetora, se vê sem saída e decide acompanhar o filho em uma viagem para o interior do Recôncavo da Bahia, na cidade de Cachoeira. De volta onde o romance do passado começou, Mainha terá que lidar não somente com as inquietudes e frustrações de Júnior, mas com diversas pessoas que vão reaparecer pelas ruas do Recôncavo.
Assista ao trailer:
Com mais de 400 mil inscritos no YouTube, "Na Rédea Curta" é originalmente uma websérie que retrata de forma bem-humorada o cotidiano de uma mãe e seu filho na periferia de Salvador.
Com distribuição da Elo Studios e produção da Rosza Filmes, o longa-metragem traz em seu elenco Zezé Motta e Jackson Costa, além de participação especial da jornalista e apresentadora Rita Batista. O roteiro fica por conta de Ary Rosa, Camila Gregório, Glenda Nicácio, Sulivã Bispo, Thiago Almasy e Tidi Eglantine.
"Esse é o nosso maior filme, nossa maior produção. Que envolveu uma equipe muito grande, um elenco muito grande, que dá continuidade ao destaque que o nosso trabalho tem nacionalmente. Esse é um percurso que começa com 'Café com Canela', um filme muito importante que inaugura essa junção do cinema do interior com o cinema preto, com elenco e equipe majoritariamente formados por pessoas negras. E que teve destaque nacional com diversos prêmios em festivais, que nos posicionam em um local consolidado na cena do cinema no Brasil. 'Na Rédea Curta' apresenta um outro viés do nosso trabalho. Mais popular, voltado para a comédia, que nos dá muito prazer de poder fazer", destaca Glenda.
"É muito interessante poder lançar dois filmes tão diferentes e contemporâneos. Mostra uma empresa que tem se reinventado e repensado o lugar da indústria do audiovisual, o lugar do interior e suas possibilidades. São produções que saem do eixo Rio-SP e das capitais para mostrar que o audiovisual é muito mais amplo e pode contar histórias de diferentes lugares, não apenas dos eixos ou das perspectivas dos eixos. Hoje são muitas produtoras que trabalham nesse caminho e nós fomos uma das primeiras, graças à UFRB e tantas outras universidades que tiveram o curso de cinema", celebra Ary.