Na última terça, 26 de novembro, o Cabíria Festival – Mulheres & Audiovisual chegou o fim no Rio de Janeiro. Durante cinco dias, a primeira edição do evento apresentou 35 produções, entre curtas e longas-metragens, além de painéis oficinas, estudos de caso, palestra e masterclasses – todas atividades gratuitas e focadas em questões relacionadas a gênero e diversidade. A iniciativa foi viabilizada por meio de parcerias e uma campanha de financiamento coletivo.
As vencedoras do Cabíria Prêmio de Roteiro, criado em 2015 e que deu origem ao Festival, foram anunciadas logo no primeiro dia do evento. Na categoria longa-metragem, as escolhidas foram Rafaela Camelo, pelo filme "Sangue do meu sangue"; Sofia Federico, com "Tempo meio azul piscina"; e Caroline Biagi, por "O sol e o peixe". As três roteiristas, que ficaram em primeiro, segundo e terceiro lugar, respectivamente, recebem prêmios. Na categoria piloto de série, o prêmio principal foi para Gautier Lee, por "PMS: Post Motherhood Sisters", e na categoria argumento infanto-juvenil as vencedoras foram Mariana Luísa da Silva, com "Cora", e Beatriz Crespo, com "Martina no Futuro".
A primeira edição do Cabíria Festival reuniu 69 realizadoras e um realizador trans, entre atrizes, diretoras, roteiristas, produtoras e demais profissionais do audiovisual. Para sua realização, contou com as parcerias da Embaixada da França no Brasil, Cinemaison Rio, Cinemateca do MAM, Fundação Casa de Rui Barbosa, Projeto Paradiso, Videocamp, Instituto Dona de Si, ETC Filmes, Projeto Visionárias, Maquinário Narrativo, Tertúlia Narrativa, FRAPA – Festival do Roteiro Audiovisual de Porto Alegre, ROTA – Festival do Roteiro Audiovisual (Rio de Janeiro), Pandora Filmes, Olhar Distribuição, Vitrine Filmes e Canal Curta.
Amo DPA. Acredito certamente que DPA seja vencedor
mas o importante é competir.