GloboFilmes está em 92% da "retomada" do cinema nacional

Nesta segunda-feira, 29, primeiro dia do rioseminars, que se estende até o dia oito de outubro, o editor do relatório sobre exibição e distribuição Filme B, Paulo Sérgio Almeida, apresentou alguns números referentes ao cinema brasileiro. Segundo ele, o cinema nacional detém, em 2003, 20% do market share da exibição no Brasil. Outro dado apresentado pelo jornalista e cineasta é que 92% do mercado de filmes nacionais está com a GloboFilmes.
Para o secretário do audiovisual do Ministério da Cultura, Orlando Senna, a participação da cinematografia brasileira vem conquistando seu espaço e mudou de público. Segundo Senna, o público dos filmes brasileiros na época da Embrafilmes e da pornochanchada era composto basicamnte pelas classes C e D e, atulamente, é composto principalmente pela classe média. Segundo o secretário, a conquista da classe média foi grande feito do cinema brasileiro, mas é necessário que governo e sociedade organizada busquem novamente a participação das classes mais baixas "para o cinema não depender do gosto de uma pequena porcentagem da sociedade", explicou. Novamente, Senna falou que a TV pública precisa ser repensada, pois tem papel fundamental nesta conquista. Quanto á GloboFilmes, Senna disse apenas que "a concentração na produção nunca foi um bom caminho para a indústria".

E a exibição?

O presidente da Ancine, Gustavo Dahl, afirmou que mais de 90% do público vai ao cinema em busca entretenimento, e não por "realmente gostar de cinema". Dahl perguntou, se referindo a um "boom" do documentário brasileiro, citado por ele mesmo: "onde é que vai passar?".
O painel contou ainda com a presença do presidente do Sindicato Nacional da Indústria Cinematográfica, Paulo Thiago; da presidente do CBC, Assunção Hernandes; e do presidente da Riofilme, José Wilker.

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