Nesta quinta-feira, dia 29 de maio, a Max promoveu o painel "Histórias que geram impacto" no palco do Rio2C, sob o comando de Carol Ribeiro. Um dos temas que veio à tona logo no início da apresentação foi o recente anúncio de mudança de nome da plataforma, que voltará a se chamar HBO Max em breve. "A marca HBO Max nunca saiu do subconsciente coletivo. As pessoas continuaram nos chamando assim. O mercado de streaming evolui e temos que acompanhar as evoluções. Nós percebemos que o consumidor não pede mais conteúdo, e sim conteúdos com mais qualidade. Nossa proposta é, então, entregar variedade de conteúdo em vários segmentos, mas com a qualidade que nos tornou referência", explicou Mônica Pimentel, VP de conteúdo e head de talentos da Warner Bros. Discovery Brasil. "Sempre fomos referência em conteúdo de qualidade. A marca HBO Max é a combinação perfeita: qualidade e variedade", acrescentou.
A executiva pontuou que a empresa é sólida e está investindo bastante em produção, com a proposta de oferecer ao público um balanço entre grandes franquias internacionais e produções locais, que são tão relevantes para a audiência. O grupo produz localmente no Brasil e na América Latina há 25 anos, sempre buscando narrativas "envolventes, que causem impacto e gerem conversas", definiu Pimentel. Falando em produções locais, ela contou que, em 2024, foram 30 títulos lançados. Atualmente, são 60 conteúdos sendo trabalhados, em diferentes estágios. Alguns estreiam ainda este ano e, outros, nos próximos.
Um dos títulos brasileiros de maior repercussão na Max foi "Beleza Fatal", sua primeira novela original, lançada no início deste ano. No painel, a WBD celebrou os números que comprovam seu sucesso. O conteúdo foi o título número 1 na América Latina em termos de aquisições e horas assistidas e o produto brasileiro mais assistido desde o lançamento da plataforma. Nas redes sociais, ele causou 2,4 bilhões de impressões. Na imprensa, foram mais de 7 mil menções. "São números impressionantes, que mostram que o público realmente engajou", disse Pimentel.
A executiva afirmou que o projeto partiu de uma escuta atenta da WBD sobre o que o público estava almejando. "A partir daí, se alinharam vários talentos e decisões estratégicas assertivas. A história do Raphael Montes, a produção da Coração da Selva, a direção, o elenco, todos que trabalharam no projeto. A campanha de marketing, que também foi muito bem sucedida; nossa estratégia de programação, de lançar cinco episódios por semana, que manteve as pessoas conversando sobre a novela; e a estreia do último episódio de forma isolada, que gerou comoção no público e se tornou um acontecimento. Foi um resultado determinante para nos encorajar a seguir investindo no melodrama".
Nova novela
O próximo lançamento do gênero é "Dona Beja", que chega à HBO Max no primeiro trimestre de 2026. "Assim como lançamos 'Beleza Fatal' no começo deste ano, decidimos lançar 'Dona Beja' no começo do próximo, pra já arrancar o ano com conteúdos excepcionais e manter essa tradição", contou Pimentel, acrescentando que, em breve, a plataforma divulgará a data exata da estreia.
A atriz Grazi Massafera interpreta a personagem-título. No painel do Rio2C, ela comentou: "Essa novela marcou a teledramaturgia brasileira e se tornou um ícone. Tivemos coragem e ousadia para trazer esse remake. Eu espero que ela conquiste o público, assim como 'Beleza Fatal' conquistou, e que a gente seja muito feliz contando essa história".
Na produção de época, Massafera vive uma mulher ousada, que rompe barreiras, não se submete e desafia a sociedade. "Até hoje a mulher que tem essa liberdade causa fascínio e perturba. Ela é julgada, criam-se suposições. É uma questão que continua sendo tabu até os dias de hoje. Então é um tema bastante atual. Mulheres como ela vêm para tirar esse véu e jogar na cara das pessoas sua própria hipocrisia", finalizou a atriz.
A obra traz uma releitura contemporânea da história exibida nos anos 1980, inspirada na trajetória de Ana Jacinta de São José. Com 40 capítulos, ela resgata o universo da maior cortesã do Brasil colonial em uma narrativa que mescla empoderamento, desejo e vingança. A novela contou com a criação especial de uma cidade cenográfica, com 1.000m² de área construída, para as filmagens do projeto, além de cenas gravadas em cidades como Paraty e Lumiar.
"Dona Beja" é uma novela da Max, produzida e licenciada pela Floresta, escrita por Daniel Berlinsky, António Barreira e colaboração de Maria Clara Mattos, Cecília Giannetti, Clara Anastácia e Ceci Alves. Com direção geral de Hugo de Sousa e direção de Bia Coelho, João Boltshauser, Rogerio Sagui, Thiago Teitelroit e Ana Angel. A produção é baseada na sinopse desenvolvida por Renata Jhin e António Barreira, em releitura da obra original criada por Wilson Aguiar Filho. Por parte da WBD, a produção conta com supervisão de Mariano César, Monica Albuquerque e Anouk Aaron.
