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Sexta temporada de “Aeroporto – Área Restrita” estreia na Max e no canal Discovery

O auditor fiscal De Marco (Foto: Divulgação)

Neste sábado, dia 31 de agosto, estreia a sexta temporada de “Aeroporto – Área Restrita”, com exibição de dois episódios semanais na plataforma de streaming Max e no canal Discovery, às 22h20. A série retorna com 12 episódios de 30 minutos cada e retrata histórias curiosas e chocantes de quatro dos mais movimentados aeroportos internacionais do Brasil: Guarulhos; Viracopos, em Campinas; Galeão, no Rio de Janeiro; e Confins, em Belo Horizonte, Minas Gerais, que volta para esta temporada. A produção nacional oferece uma perspectiva ampla das operações realizadas pelos órgãos fiscais que controlam as fronteiras aéreas brasileiras.

Nos primeiros episódios da nova temporada, o auditor fiscal De Marco e a agente Lívia, da Receita Federal, lideram a investigação sobre um suposto caso de tráfico de drogas no Aeroporto Internacional de Guarulhos. Mario De Marco, que ganhou notoriedade por sua participação na série, está no órgão desde 2006 e é o responsável pela alfândega do Aeroporto de São Paulo. Enquanto isso, em Belo Horizonte, o auditor fiscal Mauro examina uma possível ocorrência de comércio ilegal de passageiro, vindo dos Estados Unidos. Já no Rio de Janeiro, o agente Angelito verifica a entrada suspeita de duas colombianas para uma provável apreensão de cocaína. 

Em entrevista exclusiva para TELA VIVA, Roberto d’Avila, diretor geral pela Moonshot Pictures, falou sobre a identificação do público brasileiro com o projeto – que já está na sexta temporada: “Desenvolvemos uma narrativa documental, mas dentro do gênero thriller, suspense de investigação. Usamos do ponto de vista de linguagem muitas ferramentas da dramaturgia para criar engajamento do espectador. Outra característica que se demonstrou vencedora foi a orientação por personagem. Pesquisamos profundamente os procedimentos e os modos de atuação da Receita Federal e entramos nas histórias pelos agentes. Isso torna perceptível para a audiência o modus operandi, o pensamento e a ação daquelas pessoas, fazendo com que o público embarque nos episódios e volte para mais”. Adriana Cechetti, diretora de produção executiva da Warner Bros. Discovery, completou: “É um formato dinâmico e que mostra um universo que gera muita curiosidade e, ao mesmo tempo, traz não só entretenimento, mas também conhecimento. Outro ponto importante é a narrativa que é centrada nos agentes, que são os personagens da vida real que se conectam com o público”. 

Seleção de aeroportos e desafios de produção 

Naturalmente, a cada nova temporada, a série explora novos assuntos, novos casos e agrega novos agentes. Para além disso, ampliam-se as arenas em que acontecem os casos. Nesta temporada, além de Guarulhos, estão os aeroportos de Viracopos, Galeão e Confins. “Do ponto de vista técnico, procuramos sempre evoluir e variar as estratégias narrativas e amarração das histórias. Para d’Avila, esta é a temporada em que a narrativa está mais dinâmica e ágil. O diretor ainda detalhou essa seleção dos aeroportos que estarão na série, que muda de temporada para temporada: “O critério de escolha é sempre a nossa pesquisa prévia sobre a densidade de casos em potencial, com contatos permanentes com a operação de cada um dos aeroportos e o acompanhamento de vários para entender como as rotas dos ilícitos e os períodos do ano – feriados, festas, eventos grandes e etc – interferem ou favorecem a ocorrência potencial das histórias que nos interessam”. Cechetti ressaltou que o único aeroporto comum em todas as temporadas é o de Guarulhos, que é o maior da América Latina. “E nesta nova temporada também acompanhamos ações especiais, como uma operação que ocorreu no Porto de Santos, litoral de São Paulo”, contou.

Outro ponto que os executivos enfatizaram foi o trabalho necessário de pré-produção, pensando especialmente que a equipe sai para filmar o programa sem saber quando aparecerão histórias interessantes e até se aparecerão. “Há um grande trabalho de pesquisa e pré-produção para entender bem a rotina dos agentes que vamos acompanhar e um cronograma de quatro meses de gravações que nos garante tempo suficiente para ter a equipe de plantão, acompanhando boas histórias. Obviamente, há diárias que são mais produtivas do que outras porque dependemos da realidade”, disse a diretora da WBD. “O que mais faz sermos assertivos é uma grande parceria com a RF, que tem um processo de inteligência muito sofisticado e torna o nosso risco mais controlado. Claro que temos ainda longos períodos de espera e vigília, longas horas de madrugada e dias inteiros sem render muito. Mas o mapeamento e a precisão da análise, além de uma rede de comunicação azeitada e eficiente, permitem que estejamos preparados na hora que ocorrem os flagrantes”, pontuou d’Avila. 

Cuidados e segurança

A série aborda crimes e mostra pessoas reais que, por muitas vezes, acabam sendo presas – a partir daí, é fundamental que existam alguns cuidados específicos. “A opção narrativa de seguir as histórias pelos agentes, a quem internamente chamamos de personagens, ou seja, pelos funcionários da Receita Federal que fazem o trabalho de fiscalização, nos favorece, sendo eles o foco principal da narrativa e, portanto, protegendo e evitando expor o alvo da fiscalização”, observa o diretor. “Ainda assim, quando eventualmente aparecem detalhes distintivos da pessoa, rosto, marcas características ou voz, aplicamos recursos como blur e distorção de voz. No nosso caso, fizemos ainda desde o início, há mais de sete anos, um longo estudo de estratégias de abordagem, linguagem de câmera e fotografia, de modo a não interferir na ação, mas estar em posição de observação privilegiada, e minimizar o uso de distorções de imagem e som. Para isso, há toda uma maneira de filmar para mostrar a ação mas não o indivíduo, usar elementos cênicos espontâneos para encobrir o primeiro plano, enquadramento ambientais que não caracterizem a pessoa e etc. Foi um processo longo de preparação, estudo e treinamento das equipes, mas que vale muito a pena, pois evitamos ter um programa todo borrado ou com excesso de intervenção de pós-produção, que poderia incomodar o espectador e ficar feio”, concluiu. 

A série é uma coprodução entre a Warner Bros. Discovery Inc. e a Moonshot Pictures. Gustavo Nobrega assina a direção e Roberto d’Avila assina a direção geral para a Moonshot Pictures. Por parte da WBD, Sergio Nakasone, Adriana Cechetti e Marina Pedral supervisionam a produção.

 

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