O premiado curta-metragem “Dá Licença de Contar” vai virar longa. O filme de Pedro Serrano, vencedor do Prêmios Aquisição Canal Brasil e de melhor curta-metragem pela crítica no Festival de Gramado, recria o universo temático das músicas de Adoniran Barbosa colocando o artista dentro de suas canções. A história se passa em dois tempos: nos anos 80, o já envelhecido Adoniran conta a um jovem garçom histórias vividas nos anos 50, de uma São Paulo que não existe mais.
Com Paulo Miklos no papel de Adoniran, o filme conta também com Gero Camilo e Gustavo Machado nos papéis de Mato Grosso e Joca, seus companheiros de maloca. O roteiro foi escrito por Pedro Serrano, Guilherme Quintela (“Sintonia”, “Meu Amigo Hindu”) e Rubens Marinelli (“O Santo”) e teve consultoria de Lusa Silvestre, conhecido por seu trabalho nos roteiros de “Estômago” e no mais recente “Medida Provisória”. A direção é de Pedro Serrano, que já trabalhou a obra do sambista no documentário “Adoniran – Meu nome é João Rubinato” e no premiado curta-metragem que inspirou o filme.
O longa está em fase de produção e as gravações iniciam em novembro de 2022, tendo como cenário ruas do centro e do tradicional bairro do Bixiga, em São Paulo.
Com produção da Pink Flamingo Filmes, coprodução da Claro e Nation Filmes e distribuição da Elo Company, o filme ainda possui as últimas cotas de patrocínio disponíveis para empresas e pessoas interessadas em participar da produção.
“A Elo muito se orgulha deste projeto e aposta na qualidade técnica e artística da obra. Será uma de nossas apostas no line up de lançamentos comerciais para o segundo semestre de 2023”, conta Helena Peregrino, gerente de marketing da distribuidora.
“Pra mim é muito especial revisitar o universo dos sambas de Adoniran, agora num formato maior. Tive uma pequena amostra da potência desses personagens ao fazer o curta ‘Dá Licença de Contar’ e pude perceber como essas histórias reverberam de maneira potente no público. Agora, com o longa, vamos trabalhar com a devida profundidade todo o humor e a crítica social existentes nessa obra que todavia é um retrato muito atual das metrópoles brasileiras”, diz Pedro Serrano, diretor do filme.
(Foto: Thiago Jesus | Lindsay Casanova)