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Para Anatel interferência nos 700 MHz é incomum e de fácil solução

A Anatel está confiante de que LTE e TV digital poderão conviver harmonicamente lado a lado na faixa de 700 MHz. De acordo com o conselheiro Rodrigo Zerbone, relator do regulamento de interferência aprovado para consulta nesta quinta, 10, a construção de um cenário sem interferência não foi feito apenas com o regulamento.

O conselheiro se refere ao fato de que, somada à banda de guarda de 5 MHz, o próximo bloco de 5 MHz é destinado à segurança pública e, portanto, será usado de forma "restrita e pontual". Além disso, ele argumenta que no trabalho de replanejamento da Anatel, o canal 51 – que é o mais próximo da faixa que será usada por telecom – só foi usado quando estritamente necessário e, mesmo assim, procurou-se alocar neles emissoras de baixa potência.

"O regulamento é feito para prever hipóteses que, em tese, podem gerar algum tipo de interferência e quais serão os tipos de mitigação. Se a gente pode resolver o pior cenário, a gente pode resolver todos os outros", garante ele. "Os cenários de interferência se mostraram bastante incomuns e a maior parte deles pode ser solucionada apenas com uso de filtros adicionais", completa.

O regulamento, segundo ele, é bastante simples. Contém na forma de um anexo a relação das possíveis causas de interferência e as técnicas de mitigação para cada caso.

O regulamento foi aprovado nesta quinta, 10, mas, a exemplo do edital, só será publicado e a consulta pública iniciada em 2 de maio. Esse prazo é o tempo que a agência precisa para fechar o relatório final dos testes, o que está previsto para 30 de abril. "Por isso eu proponho que a consulta pública se inicie dia 2 de maio. Acho que é fundamental que a sociedade possa ter acesso aos dados agregados e não apenas aos dados brutos", afirma ele.

Testes

Apesar de afirmar que os testes estão concluídos, o conselheiro João Rezende, disse que a estrutura montada em Pirenopólis (GO) será mantida por um tempo  para "retestar alguma coisa que for necessária". Na verdade, a manutenção dos testes foi uma opção dos setores envolvidos, especialmente o de telecomunicações, porque só foram realizadas 20% das medições previstas para a interferência da TV digital no LTE, segundo afirmou o presidente-executivo do SindiTelebrasil, Eduardo Levy, em audiência pública na Câmara dos Deputados.

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