A GVT iniciará em março, em Curitiba, os testes com seu serviço de IPTV no modelo de broadcast. Será um teste não-comercial nas casas de alguns consumidores. A empresa ainda aguarda uma definição legal sobre o tema, sobretudo o PL 29, projeto de lei que altera as regras do setor de TV por assinatura, para definir melhor sua estratégia de lançamento do serviço. "Acho difícil lançarmos apenas no formato de video-on-demand (VOD). O broadcast (transmissão de canais simultaneamente a todos os assinantes, como na TV por assinatura convencional) tem muito mais apelo junto ao consumidor", disse o vice-presidente de marketing da GVT, Alcides Troller.
Os fornecedores dos equipamentos necessários para a prestação do serviço serão Ericsson e Cisco. Os dois fabricantes, escolhidos após um longo processo de seleção realizado no ano passado, entregarão praticamente uma solução "turn key", ou seja, pronta para a GVT iniciar imediatamente a operação. A remuneração dos fornecedores, contudo, dependerá da estratégia comercial que a GVT ainda está montando para a oferta de IPTV. É possível que seja adotado o modelo de revenue share para o pagamento dos fabricantes.
A negociação com programadores ainda não começou. "Só vamos sentar para negociar depois que definirmos o modelo de oferta do serviço", disse o executivo.
DTH
Ao contrário de outras operadoras de telefonia fixa que optaram pelo lançamento de TV por assinatura via DTH, como Oi e Embratel, a GVT descarta essa possibilidade. A empresa enxerga mais vantagens no IPTV, pois se trata de um serviço que rentabiliza a rede existente.
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