A quantidade de sócios do grupo Brasil Telecom e a amplitude do projeto acabaram colocando o empreendimento em um ponto de impasse. O ponto crítico está sendo o acerto com a Cemig para a construção da rede da operadora. O problema é que este contrato precisa ser transferido para a Infovias (subsidiária de telecomunicações da concessionária de energia), e os termos de três anos atrás (quando o primeiro acerto com a Cemig foi feito) não estão mais consensuais. Ou seja, o que era rede multisserviços no projeto inicial ganhou hoje uma nova conotação e, portanto, um novo valor, e as partes estão rediscutindo esta questão. A expectativa de Ellos Nolli, um dos sócios da Brasil Telecom, é resolver a questão em no máximo dez dias, para não atrasar os compromissos com a Anatel. Da outra parte (Cemig), há também a pressão da multa a ser paga no caso de um atraso na construção da rede, o que também força uma solução rápida. Até lá, as compras e as novas parcerias da Brasil Telecom (entrada dos Diários, acordo com Net etc) ficam aguardando.
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