Diretor de fotografia de "O Invasor" fala sobre captação digital

Ely Silva, dos Estúdios Mega, de São Paulo, e diretor de fotografia do longa ?O Invasor?, discutiu cinema digital e novas tecnologias na palestra sobre pós-produção do 4º Festival Internacional TIM de Curtas-Metragens de Belo Horizonte.
Os filmes da pauta foram "Caramuru", de Guel Arraes, que foi feito com câmeras de alta definição (HD) e passado para película para ser exibido nos cinemas, e "O Invasor", de Beto Brant, que foi captado em super-16mm, editado em HD e exibido em 35mm. Em ambos os casos, o material original dos filmes foi manipulado eletronicamente. As cenas foram mexidas no computador para fazer correção de cor e melhorar o contraste. "Os recursos que eram usados na publicidade agora estão sendo usados no cinema", explica Ely Silva.
Para ele, a resolução do cinema de 35mm é melhor do que qualquer formato de vídeo, mesmo o HD. Mas o cinema digital torna possível "qualquer um fazer um curta ou um longa-metragem".
Silva mostrou preocupação quanto ao formato Mini DV. O motivo para esta preocupação é que a resolução do filme sempre será a do formato de captação. Se a filmagem foi feita em Mini DV, não é possível melhorar a imagem, mesmo passando para HD, o sistema digital com mais qualidade.

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