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“Pacarrete”, de Allan Deberton, é o grande destaque do 47º Festival SESC Melhores Filmes

Na noite da última quarta-feira, dia 14 de abril, o ator Silvero Pereira anunciou ao vivo, no canal do CineSesc no YouTube, os filmes e artistas eleitos pelo júri especializado e pelo voto popular do 47º Festival Sesc Melhores Filmes. Com a cerimônia digital, o festival de cinema de São Paulo abriu a programação de filmes que foram destaques em 2020. Essas produções serão exibidas gratuitamente na plataforma do Sesc Digital até o dia 5 de maio. Além disso, o evento também proporciona ao público encontros e atividades com realizadores e pensadores do cinema.

Tanto júri especializado quanto a votação popular elegeu “Pacarrete” (foto), de Allan Deberton, o melhor filme nacional, e sua protagonista, Marcélia Cartaxo, a melhor atriz do país em 2020. O filme também foi escolhido pelos dois corpos de jurados como o melhor roteiro, criado por Allan Deberton, André Araújo, Natália Maia e Samuel Brasileiro. Já na categoria internacional, público e críticos concordaram que o francês “Retrato de Uma Jovem Em Chamas” foi a melhor produção estrangeira do último ano, assim como sua realizadora, Céline Sciamma, recebeu o título de melhor direção estrangeira.   

O longa-metragem “M-8 – Quando a Morte Socorre a Vida” conquistou dois títulos pelo voto do público: melhor direção nacional para Jefferson De e melhor ator nacional para o protagonista Juan Paiva. Os espectadores elegeram “Babenco – Alguém tem que ouvir o coração dizer: Parou”, de Barbara Paz, o melhor documentário brasileiro. “Pacarrete” mais uma vez chama atenção do júri popular quando o tema é melhor fotografia, de Beto Martins. Já os títulos de melhor atriz estrangeira e melhor ator estrangeiro ficaram para Scarlett Johansson (“Jojo Rabbit”) e Willem Dafoe (“O Farol”), respectivamente.

A crítica também escolheu Willem Dafoe como melhor ator estrangeiro, mas o prêmio de melhor atriz ficou para Adèle Haenel, de “Retrato de Uma Jovem Em Chamas”. Nas categorias nacionais, o júri especializado elegeu Geraldo Sarno como melhor diretor nacional pelo longa “Sertânia”, que também recebeu o título de melhor fotografia para o profissional Miguel Vassy; Irandhir Santos como melhor ator do país, por sua atuação na produção “Fim de Festa”; e, também de acordo com o voto popular, melhor documentário para “Babenco – Alguém Tem Que Ouvir o Coração e Dizer: Parou”, de Barbara Paz. 

Para esta edição online, a equipe do CineSesc preparou um recorte com alguns dos filmes mais votados. O público poderá ver e rever títulos como o documentário da Macedônia do Norte “Honeyland”, de Tamara Kotevska e Ljubomir Stefanov; o drama francês “Retrato De Uma Jovem Em Chamas”, de Céline Sciamma; o britânico “Você Não Estava Aqui”, de Ken Loach; e o franco-belga “O Jovem Ahmed”, de Jean-Pierre Dardenne e Luc Dardenne, além dos nacionais “Três Verões”, de Sandra Kogut; “Sertânia”, de Geraldo Sarno; “Fim de Festa”, de Hilton Lacerda; “Pacarrete”, de Allan Deberton; e o documentário “Babenco – Alguém Tem Que Ouvir O Coração E Dizer: Parou”, de Barbara Paz. Eles estarão disponíveis on demand por 24h, uma semana ou até o término do festival, na plataforma Sesc Digital. Parte dos filmes exibidos possui recursos de acessibilidade, com legendas open/close caption, libras e audiodescrição, disponíveis via app MovieReading. 

Além dos filmes mais votados de 2020, o festival presenteia o público com sessões especiais de clássicos premiados em edições passadas, como o alemão “A Vida dos Outros” (2006), de Florian Henckel von Donnersmarck; o inglês “Segredos e Mentiras” (1996), de Mike Leigh; e o francês “Meu Tio da América” (1980), de Alain Resnais. Apresenta também uma homenagem à atriz brasileira Marcélia Cartaxo, eleita melhor atriz nacional pela categoria popular e pela crítica, com a exibição dos filmes “A História da Eternidade” (2015), de Camilo Cavalcante, e “A Hora da Estrela” (1985), de Suzana Amaral, vencedor do Festival de Cinema de Berlim, com os prêmios da Confederação Internacional de Cinemas de Arte e o Urso de Prata de Melhor Atriz para Cartaxo. 

Na Faixa Especial Abril Indígena, são exibidos os filmes brasileiros “Serras da Desordem” (2006), de Andrea Tonacci, e “Martírio”, (2017), de Vincent Carelli, Tatiana Almeida e Ernesto de Carvalho – também premiados nos Melhores. O projeto Abril Indígena integra o Programa Diversidade Cultural do Sesc São Paulo, que aborda questões relativas aos povos originários, com objetivo de valorizar e difundir a diversidade cultural no Brasil.

O festival também promove uma série de atividades paralelas com pensadores e profissionais do cinema que se reúnem para debater temas importantes e atuais na sociedade e no audiovisual, nos encontros on-line: Cinema Negro em Várias Telas; Histórias Indígenas e o Brasil em Ruínas; Cinema Nordestino Contemporâneo: Uma Só Identidade?; e A Fotografia no Cinema: Sertânia e Pacarrete. O CineSesc ainda oferece um curso prático gratuito sobre Podcasts de Cinema. 

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