“Onde houver conteúdo premium, há tendência de roubo daquele sinal para redistribuir”, diz Danilo Almeida, head de integração de sistemas da Nagra.
Durante o Brasil Streaming 2019, realizado nesta sexta, 22, por TELETIME e TELA VIVA, o executivo apontou que em cada elo da cadeia de valor do conteúdo premium há um hacker tentando quebrar a criptografia para roubar o sinal, e as soluções de watermark permitem saber qual é o ponto fraco. Qualquer que seja a forma de distribuição do conteúdo roubado, a informação de tageamento fica gravada no conteúdo, sendo fácil, com um dispositivo de leitura, analisar o streaming e identificar em que momento o conteúdo vazou. “Chegando ao vazamento é possível tomar ações jurídicas e técnicas”, diz.
A solução NexGuard da empresa trabalha com processamento em hardware ou software. “Combater a pirataria não é atividade fácil. Às vezes está no decodificador (o roubo), outras vezes está na CDN. Por isso, tem que atuar em todos os elos, desde a produção”, explica.
O executivo não recomenda cortar o sinal imediatamente ao encontrar onde está o roubo. “Muitas vezes é melhor desacreditar o conteúdo pirata, com pequenas interrupções nos momentos de maior demanda e audiência. Se derrubar o sistema (pirata) como um todo, ele voltará em poucos dias”, explica.