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Acadêmicos apontam rumos das pesquisas para o SBTVD

Em apresentação no Congresso SET 2005 nesta sexta, 23, Gunnar Bedicks Jr., da Universidade Mackenzie, que coordena o consórcio de pesquisas de modulação e demodulação para o Sistema Brasileiro de TV Digital (SBTVD), afirmou que estudos sobre o sinal dos canais analógicos em São Paulo mostram que a cobertura é boa na cidade, com bom sinal em quase todas as regiões. Entretanto, Bedicks destaca que a imagem é ruim nas maioria dos aparelhos que recebem o sinal por TV aberta. Usando a norma ITU-R BT.500-11, que usa uma escala de zero a 5 para medir a qualidade de imagem recebida, percebeu-se que 56,2% da área da cidade recebe uma imagem inferior ao grau três. Isso por conta, principalmente, da poluição do espectro e poluição sonora. "Isso porque são antenas externas, bem reguladas. Usando recepção interna seria ainda pior", explica Bedicks. Esse é um dos pontos que estão sendo levados em conta nos estudos do SBTVD.

IPTV

Marcelo Zuffo, do Laboratório de Sistemas Integrados da USP, que coordena o consórcio que estuda terminais de acesso, destacou que não é possível não considerar os modelos de convergência no desenvolvimento de set-top boxes. "TV aberta e TV por assinatura, sem desconsiderar a IPTV", disse Zuffo. Para ele, a TV digital fatalmente impactará nos modelos de negócios da radiodifusão, telefonia fixa, telefonia móvel, provedores de Internet e TV por assinatura.
Zuffo lembrou ainda é necessário levar em conta a possibilidade de se usar o MPEG-4 no Brasil. Ele lembra que na Europa, mesmo com terminais de recepção já instalados, alguns países pensam em migrar para a norma mais avançada. "O MPEG-4 é, inicialmente, mais caro, mas otimiza o espectro", lembrou.

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