GVT importa satélite da Intelsat que cobria a África para lançar serviço no Brasil

O G-11, satélite de banda Ku da Intelsat que cobria o continente africano em 33 graus Leste, está sendo deslocado para a posição orbital de 55,5 graus Oeste para atender ao serviço de DTH da GVT. A medida foi necessária porque falta capacidade satelital na América Latina, conforme noticiado por este noticiário no ano passado. E só foi possível porque o G-11 estava sendo subutilizado na África.
O contrato da GVT com a Intesalt prevê o uso de parte dos transponders do G-11 por dez anos ao preço de aproximadamente R$ 250 milhões. O satélite deve estar pronto para operar sobre o Brasil a partir de julho, informa Alcides Troller, vice-presidente de marketing e vendas da GVT.
Set-top
Resolvido o problema de capacidade satelital, a GVT está perto de escolher também o seu fornecedor de set-top boxes. A empresa analisa as propostas de um shortlist com três fabricantes e divulgará o vencedor em breve. O set-top funcionará tanto para recepção via satélite (DTH) quanto via cabo, através de IPTV. Além disso, terá um receptor de TV digital, para receber os canais digitais abertos das emissoras, sem ocupar a capacidade satelital alugada pela GVT, como já faz a Sky. O set-top também já deve vir preparado para canais HD.
O lançamento do serviço de TV por assinatura acontecerá no segundo semestre. A proposta é oferecer IPTV nas cidades onde a GVT tem rede física e DTH nas demais. A empresa está em plena negociação com canais de TV paga para definir seus pacotes.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui