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Série “Ancestralidades” estreia nesta quinta, 2, no Arte1 

A escritora Ana Maria Gonçalves participa do primeiro episódio de "Ancestralidades"(Foto: Divulgação/Canal Arte1)

O canal Arte1 estreia nesta quinta-feira, dia 2 de março, às 22h30, a série “Ancestralidades”, uma produção própria feita em parceria com o Itaú Cultural e a Fundação Tide Setubal. Em seis episódios, de meia hora cada um, a série dirigida pela cineasta Joyce Prado investiga como artistas e pesquisadores negros têm se mobilizado na busca por libertação e emancipação. Os episódios vão ao ar às quintas, às 22h30, com reprises às sextas, às 17h30; aos sábados, às 8h30; e às terças, às 11h30 e às 21h30. 

A arte contemporânea desdobra-se em suas várias linguagens para se provar arena fundamental no avanço de estratégias de permanência, resistência, existência e restituição da subjetividade do povo negro. “Ancestralidades” convida o público a refletir sobre a responsabilidade da história da arte na consolidação de uma imagem inferiorizada e subjugada dessa população e mostra como estéticas trabalham para o fortalecimento da identidade negra no Brasil, a redução dos impactos da escravização mercantil, as reflexões sobre os efeitos da diáspora, o combate ao racismo estrutural e a disseminação da cosmovisão de matriz africana.

Entre os participantes da série estão a escritora Ana Maria Gonçalves, os artistas visuais Dalton Paula e Rosana Paulino, o músico e performer Novíssimo Edgar, os cineastas Joel Zito Araújo e André Novais Oliveira, o músico Tiganá Santana e a atriz e dramaturga Grace Passô.

“É como uma travessia, guiada pelas partilhas de cada entrevista, território e obra. A proposta é trazer a confluência das distintas expressões artísticas e tempos que atravessam e reverberam no hoje. Essa confluência e presença são a ‘Ancestralidade sob perspectiva na série”, diz a diretora Joyce Prado.

Plataforma 

A série é mais uma extensão – agora para o audiovisual – das ações ligadas à “Ancestralidades”, plataforma lançada em novembro de 2021 pelo Itaú Cultural e Fundação Tide Setubal. No ano passado, foi lançado o edital Ancestralidades de Valorização à Pesquisa 2022, direcionado à pesquisa de pessoas pretas maiores de 18 anos sobre ciência e tecnologia em perspectiva com os múltiplos saberes afro-brasileiros. Foram selecionadas 12 pesquisas, disponíveis na plataforma.

Com um conselho composto pela escritora Ana Maria Gonçalves, a filósofa Sueli Carneiro e o músico Tiganá Santana, tem como proposta formar e criar repertórios sobre ancestralidades. Conta, atualmente, com cerca de 155 biografias e trajetórias, mais de 50 marcos históricos e aproximadamente 80 termos e conceitos, além de conjunto de informações sobre a temática da espiritualidade, redigido por um grupo de pesquisadores a partir da perspectiva das nações de candomblé Jeje, Ketu e Angola, e da umbanda.

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