Galeria Distribuidora emplaca dois títulos nacionais entre os mais vistos da Netflix

"Meninas Não Choram" (Foto: Helena Barreto)

Dois longas nacionais da Galeria Distribuidora foram destaque de performance na Netflix.

"Meninas Não Choram", de Vivianne Jundi, realizado em parceria com a Morena Filmes e o Grupo Telefilms, conta a história de Pipa (Letícia Braga), uma adolescente fã de futebol feminino e destaque do time da escola. Popular e com um futuro promissor, ela vê os seus planos interrompidos com o diagnóstico de leucemia e uma internação. Mas a jornada no hospital é marcada pela amizade de Beca (Duda Matte), que se torna uma referência para a menina. Inspirados pela coragem e positividade de Pipa, sua família e amigos se unem para superar todos os desafios.

O longa estreou em 30 de abril na Netflix e performou bem na plataforma. A produção esteve no Top 10 de filmes mais vistos na Netflix no Brasil por mais de 20 dias. Além disso, configurou o Top 1 de filmes infantis mais vistos no streaming no território brasileiro e ficou mais de 30 dias no Top 10. Lançado no Brasil e em Portugal, o filme também esteve no Top 10 Global da plataforma.

"Partiu América" de Rodrigo César, é estrelado por Matheus Ceará, Priscila Fantin, Luara Fonseca e Gabriel Palhares e tem produção da All Screens Films e do Grupo Telefilms, além de produção e distribuição da Galeria. Usando o humor como base, o road movie mostra as aventuras e desventuras de uma família saindo do país pela primeira vez para realizar um sonho.

A produção esteve no Top 10 de filmes mais vistos na Netflix no Brasil por duas semanas e também chegou ao Top 1 de filmes mais vistos no streaming no território brasileiro por cinco dias consecutivos após a estreia. Lançado no Brasil e em Portugal, o longa também apareceu no Top 10 global da plataforma. 

"Partiu América" (Foto: Reprodução Netflix)

"Os ótimos resultados de 'Meninas Não Choram' e 'Partiu América' foram uma felicidade enorme para nós. Sempre soubemos do potencial desses projetos para se conectarem com diferentes pessoas e um público bem amplo, cada um dentro do seu gênero. No entanto, ver esse trabalho se concretizar em resultados tão positivos é sempre gratificante. Os dois filmes figuraram entre os mais assistidos na plataforma, não apenas no Brasil, mas também se destacaram no ranking global. Isso confirma nossas expectativas sobre os projetos e demonstra como cada um, à sua maneira, tinha um forte potencial de comunicação", afirmou Clara Ramos, diretora geral da Galeria Distribuidora, com exclusividade para TELA VIVA. 

"Os projetos alcançaram destaque no ranking global mesmo estando disponíveis em apenas dois territórios: Brasil e Portugal. Acreditamos que esses excelentes resultados comprovam que o mercado audiovisual brasileiro é capaz de produzir histórias que se conectam com diferentes audiências ao redor do mundo, gerando interesse não só para o público local, mas também para espectadores de outros países", acrescentou. 

A história de "Meninas Não Choram" é baseada no longa holandês "Jogo da Vida" ("Cool Kids Don't Cry" / "Achtste-Groepers Huilen Niet"), que também teve uma boa repercussão. A Galeria adaptou alguns elementos da trama para incorporar mais aspectos do Brasil ao projeto. "Acreditamos muito nesse combinação que está presente nos dois filmes, que são conteúdos que representam a cultura brasileira e nosso público local, mas ao mesmo tempo trazem temas universais e exploram gêneros que ressoam com audiências de outros territórios. Os resultados dos dois lançamentos comprovam o sucesso deste formato", reforçou Ramos. 

Apesar desses pontos em comum, a executiva pontua que as produções são bem diferentes entre si. "Meninas Não Choram" é um drama adolescente, que conta a história de uma menina que descobre uma doença muito grave, e aborda a superação desse grande desafio. Já "Partiu América" é uma comédia para todos os públicos, feita para rir. No entanto, considera: "Sabíamos que ambos os projetos tinham um bom potencial para ressoar com o público brasileiro. Em comum, buscamos gêneros que acreditávamos ter espaço para serem explorados em produções inovadoras, apostando em talentos ou histórias que já tinham obtido resultados positivos. Assim, cada história um à sua maneira, resultou em uma obra potente e abrangente, que dialoga com um público amplo, sem necessariamente recorrer aos clichês muito populares e evitando fórmulas já bastante exploradas". 

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