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Canal Brasil busca longas competitivos para coprodução

O Canal Brasil veio aumentando o volume de coproduções cinematográficas nos últimos anos, e, segundo Henry Galsky, coordenador de projetos e conteúdo do canal, em 2017 o investimento deve seguir nessa trajetória, mas em menor volume de projetos. Segundo ele, a ideia é atrair os conteúdos mais competitivos, com investimento maior por projeto, mesmo que isso signifique uma queda no número de coproduções.

Segundo o executivo, até 2012, o canal apenas licenciava a maioria dos títulos exibidos. “Com a Lei 12485, os canais internacionais passaram a correr atrás do conteúdo que o Canal Brasil já exibia. A decisão interna do canal foi ir além do licenciamento”, explica. De 1998 a 2011, o canal coproduziu 46 longas. Até o final de 2016, o número de coproduções chega a 240. “Em quatro anos, houve um aumento de 500%”.

Segundo Galsky, as propostas financeiras do Canal Brasil não são tão robustas quanto a dos canais premium, mas têm agilidade. “Pagamos 50% no contrato e o restante na entrega do filme com CPB. Não trabalhamos com as leis de incentivo. Nas coproduções, há um investimento direto do canal”, conta. No caso de licenciamento o canal usa recursos também do Fundo Setorial do Audiovisual.

O canal, conta o executivo, já é o principal coprodutor de longas-metragens no Brasil. Em contrapartida, o canal não pede direito de exibição no exterior, “mas não permitimos exibição em plataformas de VOD no Brasil por dois anos”.
Há a possibilidade de monetização dos filmes no VOD, mas apenas nas operadoras parceiras do canal que tenham plataforma do serviço.

Além disso, conta Galsky, o canal dá liberdade ao produtor de definir o período da exibição no canal, preservando a exclusividade do conteúdo nas primeiras janelas, como festivais e theatrical.

O coordenador de projetos e conteúdo do Canal Brasil participou de painel no Telas Fórum nesta terça, 29, em São Paulo.

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