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GNT e Plataforma Gente abrem debate sobre enfrentamento da violência contra as mulheres

Criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1999, o dia 25 de novembro – Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres – é uma data para reflexões sobre a situação em que vive considerável parte das mulheres em todo o mundo. E nunca foi tão necessário falar sobre esse tema, já que em tempos de pandemia e isolamento social o número de casos aumentou. Para ajudar a chamar atenção e fortalecer a data, o GNT e a Plataforma Gente preparam duas ações: o artigo “Como enfrentamos a violência contra as mulheres”, como continuação da campanha sobre o tema desde maio, desenvolvida em parceria pela Globo, GNT e ONU Mulheres, e o novo episódio do podcast Gente Conversa, apresentado por Ju Wallauer, com a participação de Ana Fontes, da Rede Mulher Empreendedora; Aline Nascimento, historiadora do ID_BR (Instituto Identidades do Brasil) e Túlio Custódio, sociólogo e fundador do site Pitacodemia. O episódio que abordará o tema estará disponível online a partir desta terça-feira, 1º de dezembro.

Em comparação com os dados do ano passado, o número de feminicídios aumentou 22,2% em 12 estados brasileiros entre março e abril de 2020. No artigo a Phumzile Mlambo-Ngcuka, diretora executiva da ONU Mulheres e vice-secretária geral das Nações Unidas, explica sobre o perigo real do confinamento: “Com 90 países em confinamento, quatro bilhões de pessoas agora estão se abrigando em casa contra o contágio global do novo coronavírus. É uma medida protetora, mas traz outro perigo mortal. Vemos uma pandemia da invisibilidade crescente, a da violência contra as mulheres”.

Muitos são os tipos de violência contra as mulheres – física, moral, patrimonial, sexual e também a psicológica. A juíza e presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros, Renata Gil, em colaboração para o artigo do GNT, explica que a mulher precisa ter consciência das agressões que sofre para que ela consiga denunciar. E quando o assunto é o feminicídio um outro dado deve estar em pauta: o racismo. Dos 889 homicídios com a raça informada, 73% foram contra mulheres negras.

Busca de soluções

No combate à violência contra às mulheres há algumas ferramentas que precisam ser usadas. Estar atento aos sinais e denunciar, dever de todos nós, podem salvar vidas. A campanha Sinal Vermelho, criada pela Associação dos Magistrados Brasileiros e o Conselho Nacional de Justiça, tem o objetivo de facilitar a identificação de vítimas com um ato simples: a vítima pode entrar em farmácias com um “X” vermelho na palma das mãos, como pedido de ajuda. Os donos e profissionais das principais redes de farmácias do país são parceiros dessa campanha e estão treinados para ajudar essas vítimas.

Outro caminho necessário para buscar soluções e romper os círculos de violência é a ajuda emocional e financeira para as mulheres. Para Ana Fontes, a liberdade da mulher depende diretamente de uma rede de apoio para serem capacitadas, se sentirem acolhidas e orientadas: “Este é o principal foco do trabalho da RME – Rede Mulher Empreendedora: garantir que, por meio de cursos, capacitações, mentorias e acolhimento, elas possam construir uma nova história e tomem suas próprias decisões”.

A solução para o combate à violência contra as mulheres acontece, primeiro, com o envolvimento da sociedade e com todos nós nos perguntando como podemos ser parte da solução.

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