Horizon assina seus contratos de concessão

A Horizon Cablevision do Brasil assinou nesta quinta, dia 28, os contratos de concessão de TV a cabo relativos às 13 cidades em que saiu vencedora: Rio Claro, Limeira, Taubaté, Sumaré, Itapetininga, Bragança Paulista, Araçatuba, Americana, Mogi Guaçu e Caçapava, no interior de São Paulo; Resende e Barra Mansa, no Rio de Janeiro; e Manaus, capital do Amazonas. Segundo seu presidente, Christopher Torto, a Horizon do Brasil seguirá a mesma estratégia de sua matriz norte-americana: atuar em cidades de portes pequeno e médio, com um baixo número de concorrentes e poucas fontes de entretenimento. O valor pago hoje, relativo à primeira parcela, foi de R$ 13.790.265,75, equivalente a 50% do total. A metade restante deverá ser paga em até seis meses.
De acordo com Christopher Torto, a Horizon pretende investir, nas 13 operações, cerca de U$S 130 milhões nos próximos dois anos, "dependendo dos rumos que a economia brasileira seguir e da demanda a ser atingida". Para ele, "diferentemente dos grupos brasileiros que passam dificuldades para conseguir financiamento externo, a Horizon vai ter bem menos problemas para a obtenção de crédito". O grupo já possui capital para realizar cerca de 90% de seu planejamento. Quanto à desvalorização cambial, a Horizon foi beneficiada pelo barateamento das concessões, pagas em real. Com relação à receita, a empresa terá os mesmos prejuízos das demais operadoras, já que boa parte do equipamento é pago em dólar. A pretensão da Horizon é iniciar todas as operações até o fim do ano. Com relação à programação, a intenção é "ser independente", negociando diretamente com as produtoras e não comprando pacotes fechados nem da Globosat nem da TVA. Quanto à programação local e regional, a empresa deve conversar com grupos de mídia locais. A empresa, entretanto, não tem planos de tornar-se uma programadora, devendo atuar só na operação.

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