Gloob lança documentário e estudo "Eu, Criança: Presente do Futuro"

Nesta terça-feira, 3 de março, a Unidade Infantil do Grupo Globo, representada pelo canal Gloob, apresentou oficialmente à imprensa e convidados o estudo e o documentário "Eu, Criança: Presente do Futuro", que tem como objetivo revelar os principais motivadores que levam crianças a assumirem o papel de agentes transformadores, impactando positivamente o seu entorno. O material está disponível gratuitamente na plataforma Gente e contempla ainda um podcast.

O projeto foi desenvolvido em parceria com o Coletivo Tsuru e o Instituto de Pesquisa Quantas e foi apresentado no evento por Maeda Camarcio, idealizadora do Tsuru, e Mariana Loducca, também integrante do grupo. A dupla revelou que, ao pensar em qual abordagem dariam à pesquisa sobre as crianças, não "bateram o martelo" diante de nenhum tema, e sim se "deixaram guiar pelas histórias, lendo estudos e tendências para entender o que chamaria mais a atenção". O processo ouviu 600 crianças, de seis a nove anos, meninos e meninas, das classes ABC e cujos pais têm acesso à internet, durante os meses de agosto e setembro de 2019.

Entre os principais insights, está o fato de que "enquanto focamos em debates e embates, as crianças aprendem tudo o tempo todo, a partir do jeito próprio delas de ver o mundo e de criar". Outro destaque está nos dados que revelam a rotina dos entrevistados. Enquanto estão em casa, 100% das crianças assistem a vídeos e 83% jogam games. Em relação ao consumo de vídeo, os conteúdos que elas mais gostam são tutoriais (72%), games (67%), "recebidos" (59%), música ou dança (56%) e crianças que ajudam quem precisa (52%). Para assistir a esses conteúdos, as telas preferidas são celular (76%), TV (69%), computador (44%) e tablet (36%).

Os pais também expressaram suas opiniões em relação à vida digital dos filhos – 47% afirmou não gostar que os filhos assistam a vídeos no YouTube; 19% acredita que a internet é nociva pelo risco de pessoas más/influência negativa; 27% aponta que o uso da tecnologia é benéfico para o acesso a informações e conhecimentos; 26% diz que a tecnologia permite acesso a conteúdos negativos e/ou impróprios; e 13% afirma que os hábitos online diminuem a sociabilidade das crianças.

Já o documentário homônimo partiu do mesmo princípio e percorreu as cinco regiões do país para registrar histórias de crianças que estão liderando iniciativas empreendedoras e se engajando em causas coletivas. A direção é assinada por Renata Novaes e os roteiros são de Vitória de Moraes.

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