Discovery investirá US$ 5 bi em cobertura olímpica

Desconhecido no Brasil, o canal Eurosports tem sido uma das grandes apostas do grupo Discovery na expansão de seus negócios, desde a sua aquisição, há quase um ano, por cerca de 490 milhões de euros.

O grupo vem fazendo grandes investimentos em direitos esportivos no continente europeu. O canal é o único do segmento com distribuição pan-europeia.

O canal principal, Eurosport 1, está presente em 156 milhões de residências na região da Europa e da Ásia Pacífico, em um total de 69 países e transmitido em 21 idiomas.

O canal também tem uma força muito grande no mundo online, onde seus aplicativos agregam cerca de 2,4 milhões de usuários por dia e apenas seu aplicativo de notícias já teve 19 milhões de downloads está disponível em nove idiomas. Além disso, o Eurosport Player transmite conteúdos ao vivo com a possibilidade de visualização de câmeras adicionais está presente em 52 países e em 20 idiomas.

Segundo o presidente mundial da companhia, David Zaslav, o Eurosports agora aposta fortemente nos Jogos Olímpicos, cujos direitos de distribuição no território europeu adquiriu há cerca de um ano por 1,3 bilhão de euros, para o período de 2018 a 2024. Para a produção e distribuição do evento serão investidos US$ 5 bilhões ao longo de dez anos. O executivo conversou com um grupo de jornalistas nesta quinta, 2, em Paris, no complexo de Roland Garros, onde acontece o Aberto da França, evento também transmitido pelo canal.

David Zaslav, presidente da Discovery, e JB Perrete, presidente da Discovery International
David Zaslav, presidente da Discovery, e JB Perrete, presidente da Discovery International

Em Paris, Zaslav e o presidente da Discovery International, JB Perrete, anunciaram diversos acordos de distribuição dos jogos olímpicos, com canais na Suécia, Noruega, Croácia e com a irlandesa RTE. Também anunciou acordos para a transmissão dos jogos da NHL (hóquei) na Rússia e adquiriu os direitos sobre os jogos da Federação Francesa de Rugbi, entre outros anúncios.

Perguntados por este noticiário, os executivos disseram que não há intenção de trazer os canais de esportes para o Brasil, onde o ambiente para este segmento já é bastante competitivo. O foco atual, diz Perrete, é Europa e Ásia.

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